Por meio de esforços incessantes do governo chinês, Meng Wanzhou, diretora financeira da gigante de telecomunicação chinesa Huawei, chegou ao Aeroporto Internacional de Bao'an em Shenzhen no sábado em um voo fretado pelo governo chinês.
Meng chegou a um acordo com o Departamento de Justiça dos EUA na sexta-feira, que permitiu seu retorno à China.
De acordo com uma declaração emitida anteriormente por um dos advogados de Meng, ela não se declarou culpada. Meng não será processada nos Estados Unidos e o processo de extradição no Canadá será encerrado, indicou o comunicado.
O regresso à China marca o fim da detenção de quase três anos de Meng no Canadá,
Meng Wanzhou foi presa pelas autoridades canadenses, a pedido dos EUA, em dezembro de 2018.
Meng foi acusada de deturpar o relacionamento da Huawei com a Skycom em uma apresentação em PowerPoint para o banco HSBC em 2013 e de colocar o banco em risco de violar as sanções dos EUA contra o Irã. Meng e a Huawei negaram repetidamente a acusação.
No vôo de regresso, Meng expressou sua gratidão ao país.
"Sem uma nação forte, eu não seria livre como sou hoje", disse Meng do avião, que pousaria na China em algumas horas.
"O caminho de volta a casa, embora cheio de reviravoltas, é a jornada mais comovente do mundo", afirmou.
