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Xi Jinping: Uma vida dedicada à erradicação da pobreza

Fonte: Diário do Povo Online    14.09.2021 15h31

“A erradicação da pobreza das zonas rurais e regionais é uma meta fundamental para estabelecer uma sociedade modestamente confortável,” declarou o presidente chinês, Xi Jinping, a 21 de fevereiro de 2017, durante uma sessão de estudo convocada pelo Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China, em torno do trabalhos de combate à pobreza.

“Na chegada do Ano Novo, o que me preocupa mais são aqueles que vivem em condições precárias… a sua alimentação, habitação, se poderão ou não passar bem o Festival da Primavera e o novo ano”, afirmou Xi no discurso do Ano Novo de 2017.

Na aurora de 1969, aos 16 anos de idade, Xi dava início aos trabalhos no campo na vila de Liangjiahe, em Yan’an, na província de Shaanxi, oeste da China. “Fiquei impressionado com a mudança de Beijing para um lugar tão pobre”, disse o atual presidente, “a terra era infértil. O estrume dos animais era carregado aos ombros. Apesar de todos os esforços, a colheita era escassa”.

Xi Jinping trabalhou na vila de Liangjiahe por 7 anos. Aos 20 anos, começou a servir como secretário do Partido na região, dedicando-se ao melhoramento das condições agrícolas locais. Para esse fim, liderou os camponeses na construção de empreendimentos como escavações de poços, cultivo da terra nas encostas de serras e construção de diques. A carga de trabalho extenuante requeria que, durante um longo período de tempo, apenas pudesse dormir à meia-noite.

Em 1982, Xi Jinping iniciou uma nova jornada, desta vez no distrito de Zhengding, na província de Hebei. Perante um novo cenário de indigência, Xi levara consigo os artigos dos quais fizera uso em Liangjiahe. Sem acesso sequer a um dormitório, Xi residia no próprio escritório, dormindo numa cama improvisada, composta por duas cadeiras e uma placa de madeira.

Durante o período que passara em Zhengding, Xi realizou tarefas em 200 vilas, prestando auxílio na promoção de reformas agrícolas e demais projetos que surgiram com a recém-chegada política de abertura do país.

Em 1997, desta vez na província de Fujian, Xi liderou uma delegação numa visita a Xihaigu, em Ningxia, no noroeste do país. “Era uma região muito pobre. Algumas pessoas viviam em ‘yaodongs’ (cavernas construídas nas montanhas). Algumas famílias partilhavam dois ou três pares de calças entre si”, disse Xi, abalado perante as recordações das condições de vida na região.

Depois de assumir o cargo de vice-secretário do Partido na província de Fujian, Xi Jinping idealizou a criação de uma equipe de desenvolvimento sinergético para apoiar tarefas de alívio da pobreza na região de Ningxia.

Como resultado deste projeto, foi assegurado o acesso a água potável, sistemas de irrigação e habitação. Os rendimentos provenientes do cultivo da batata aumentaram significativamente.

Quando deteve o mandato de governador de Fujian, Xi adotou um sistema de “triagem” na sua estratégia de serviço público, atribuindo a prioridade aos mais desfavorecidos. Para o atual chefe de Estado chinês, o melhoramento das condições locais dependia da resolução cirúrgica de um punhado de problemas.

Como tal, aliou à educação (à qual atribuiu uma importância cabal para assegurar o destino das próximas gerações), a construção de estradas e o abastecimento de água e eletricidade.

Foi também promovido o ensino seletivo de competências à população pobre, definido de acordo com a conjuntura local e com a sua praticabilidade. Como exemplos, foram atribuídos aos idosos fundos para a criação de aves e ovelhas, bem como formação em técnicas de alimentação destes animais, capacitando-os de obterem um rendimento suficiente para o próprio sustento; aos jovens dos meios isolados foi garantido o acesso à formação e informação para aumentar a sua competitividade na busca de empregos.

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