O Gabinete do Comissário do Ministério das Relações Exteriores da China na Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK) desaprovou veementemente e se opôs firmemente às chamadas Declarações do Clima de Investimentos emitidas pelo Departamento de Estado dos EUA, que manchou a lei de segurança nacional em Hong Kong.

Um porta-voz do gabinete disse nesta quinta-feira que os EUA interferiram grosseiramente nos assuntos de Hong Kong e nos assuntos internos da China no geral, violaram o direito internacional e as normas básicas que regem as relações internacionais.

Segundo o porta-voz, a lei de segurança nacional em Hong Kong pôs fim à "independência de Hong Kong", à "violência negra" e à "destruição mútua". A ordem social de Hong Kong voltou ao normal, o ambiente para governança melhorou e a justiça social foi totalmente mantida.

A economia e as finanças de Hong Kong continuam fortes, seu mercado e ambiente de investimentos estão mais estáveis, e seu status como centro financeiro, comercial e de expedição internacional permanece robusto, informou o porta-voz, acrescentando que os investidores estrangeiros, incluindo os norte-americanos, se sentem mais seguros e confiantes em operar na região.

O porta-voz destacou que a afirmação dos Estados Unidos sobre a lei de segurança nacional influenciando o ambiente de negócios de Hong Kong é uma mentira. Os fatos mostraram que a lei de segurança nacional salvaguardou a segurança nacional da China, a estabilidade social de Hong Kong e a tranquilidade do povo de Hong Kong.

Também apontou que a RAEHK é regida pelo Estado de direito, onde as leis devem ser cumpridas e rigorosamente aplicadas, e ninguém deve estar acima da lei. A lei de segurança nacional visa punir um pequeno grupo de forças anti-China e desestabilizadoras em Hong Kong, que seriamente põem a segurança nacional em perigo, e proteger a grande maioria dos residentes de Hong Kong que gozam dos direitos e liberdades legais.

Um número muito pequeno de pessoas foi preso, processado e julgado pelas autoridades judiciais e de aplicação da lei de Hong Kong por suspeita de violar a lei de segurança nacional e as leis locais da RAEHK, com provas suficientes, procedimentos devidos e veredictos abertos e baseados na lei, acrescentou o porta-voz.

O lado norte-americano tem falado sobre a salvaguarda do Estado de direito em Hong Kong, mas pressionou e coagiu o desempenho independente dos deveres das autoridades judiciais e de aplicação da lei em Hong Kong, tentou branquear os criminosos e colocar a manipulação política acima da lei. Esse tipo de lógica é ridículo, enfatizou o porta-voz.

O porta-voz ressaltou que, desde o retorno de Hong Kong à pátria, os princípios de "um país, dois sistemas", "povo de Hong Kong governando Hong Kong" e um alto grau de autonomia foram efetivamente implementados, e que Hong Kong obteve conquistas amplamente reconhecidas.

"Acreditamos que com a implementação em profundidade da lei de segurança nacional e a melhora do sistema eleitoral de Hong Kong, com o avanço do 14º Plano Quinquenal e a maior integração de Hong Kong no desenvolvimento geral da China, Hong Kong será mais seguro, mais livre, mais democrático e mais harmonioso", disse o porta-voz, pedindo que o lado dos EUA administre seus próprios assuntos, tenha em mente seus próprios interesses e imagem e pare imediatamente de interferir nos assuntos de Hong Kong de qualquer forma.