Pare de prejudicar Estado de Direito de Hong Kong sob pretexto da liberdade de imprensa, diz gabinete do comissário

Fonte: Xinhua    12.07.2021 14h24

O Gabinete do Comissário do Ministério das Relações Exteriores da China na Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK) desaprovou veementemente e se opôs firmemente a uma declaração da chamada "Media Freedom Coalition", que acusou os processos judiciais em Hong Kong, difamou a lei de segurança nacional na RAEHK e caluniou a política do governo central em relação a Hong Kong.

Falando no domingo, o porta-voz do gabinete classificou a declaração como "uma interferência grosseira nos assuntos de Hong Kong e nos assuntos internos da China, e uma violação flagrante do Estado de Direito e da independência judicial da RAEHK".

O Apple Daily é uma "maçã envenenada" que há muito se envolve em atos ilegais de danificar o país e desestabilizar Hong Kong, violando gravemente a ética jornalística e colocando em risco o ambiente da mídia de Hong Kong, informou o porta-voz em um comunicado.

Segundo ele, os executivos do tablóide eram suspeitos de conluiar com forças externas para colocar em risco a segurança nacional, afirmando que e a ação da polícia de Hong Kong em relação a eles está de acordo com a lei.

A ação é um esforço legítimo para salvaguardar o Estado de Direito em Hong Kong e é uma aspiração comum do povo de Hong Kong, o que não tem nada a ver com liberdades de imprensa e expressão.

É surpreendente que alguns membros da coalizão tentaram branquear os meios de comunicação sem lei e as pessoas relevantes que pretendiam criar desordem em Hong Kong e na China em geral, e tentaram exercer pressão sobre as autoridades de aplicação da lei e judiciais da RAEHK, afirmou o porta-voz.

"O que eles fizeram é um insulto ao Estado de Direito e uma violação séria da ética da mídia", acrescentou.

O porta-voz destacou que a liberdade de imprensa não é desculpa para a prática de atos criminosos, nem uma cobertura para que forças externas interfiram nos assuntos de Hong Kong.

Alguns países ocidentais tiveram um histórico ruim na salvaguarda de direitos humanos e liberdade de imprensa, e certos meios de comunicação nesses países fabricaram notícias falsas e encenaram farsas abusando da liberdade de imprensa e do privilégio de imprensa, de acordo com o porta-voz, observando que apenas alguns membros da chamada coalizão não representam a vasta maioria da comunidade internacional nem a voz dominante da opinião pública internacional.

O porta-voz exigiu que a chamada coalizão respeite o direito internacional e as normas básicas que regem as relações internacionais, pare de endossar as forças anti-China e desestabilizadoras em Hong Kong, além de parar de interferir nos assuntos de Hong Kong e nos assuntos internos da China sob o pretexto de liberdade de imprensa.

(Web editor: Renato Lu, editor)

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