Qualquer ação que politize o rastreamento de origem envenena a atmosfera da pesquisa científica, prejudica a cooperação global a esse respeito e mina os esforços globais para combater o novo coronavírus, afirmou nesta segunda-feira Wang Wenbin, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China.
Relata-se que alguns "cientistas internacionais" co-assinaram uma carta aberta, solicitando uma investigação abrangente sobre a origem do novo coronavírus.
Em resposta, o porta-voz disse que não era a primeira vez que os chamados "cientistas internacionais" recorriam à arrogância. Segundo Wang, um dos chamados cientistas que co-iniciaram a carta aberta é um pesquisador sênior do Conselho Atlântico, um think tank dos EUA. Ele também é ex-membro do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca.
Outro cientista é um engenheiro de dados bancários, um impostor no campo de estudos da origem que, encorajado pela ignorância, faz comentários não confirmados e irresponsáveis, acrescentou.
Wang disse que a carta aberta também propõe uma "investigação alternativa" realizada por países ocidentais do G7 e do Quad que agrupa Estados Unidos, Japão, Índia e Austrália.
Isso revela a verdadeira intenção de certos países de buscar flagrantemente a presunção de culpa e manipulação política em nome de "cientistas internacionais", observou Wang.
O porta-voz destacou que o rastreamento de origem do vírus é uma questão científica e que qualquer tentativa de politizá-lo resultará em envenenar a atmosfera de pesquisa científica, prejudicar a cooperação global e minar os esforços globais antiepidêmicos.
"Aconselhamos que certos países e forças relevantes parem com desempenho desajeitado e realmente contribuam para a vida e saúde humanas", apelou Wang.