"Estratégia do Indo-Pacífico" é regresso da mentalidade de Guerra Fria e retrocesso da história, diz chanceler chinês

Fonte: Xinhua    05.07.2021 08h20

O conselheiro de Estado e ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, disse no sábado que a "Estratégia do Indo-Pacífico", que busca a confrontação entre os blocos e visa criar uma rivalidade geopolítica, é um regresso da mentalidade de Guerra Fria e um retrocesso da história.

Wang fez as observações ao discursar na cerimônia de abertura do 9º Fórum da Paz Mundial na Universidade Tsinghua em Beijing.

Wang disse que o jogo de soma zero é uma mentalidade de Guerra Fria e contraria a aspiração de todos os países para buscar paz, desenvolvimento e cooperação. A "Estratégia do Indo-Pacífico" que busca a confrontação entre os blocos deve ser jogada no lixo.

"Revisitando o sonho antigo da hegemonia de Guerra Fria não vencerá o futuro, muito menos 'reconstruirá um mundo melhor'", disse Wang, acrescentando que todos os países devem trabalhar em conjunto para construir um novo tipo de relações internacionais com características de respeito recíproco, igualdade, justiça e cooperação de ganho mútuo.

Ele pediu que se oponha à políticade poder e à prática de, sob a alegação de manter a "ordem internacional com base em regras", pressionar outros países.

"De fato, eles estão impondo sua própria vontade e padrões sobre os outros. Eles estão substituindo a lei internacional universalmente aceita com as regras de uns países", disse ele.

Wang pediu a clarificação das "regras" e a natureza da "ordem" advocada por alguns países. Elas devem ser claramente definidas em vez de ser deixadas vagas.

"A posição da China é muito clara, que é o sistema reconhecido por todos os países só pode ser o sistema internacional com a ONU no centro, a ordem mantida por todos os países só pode ser a ordem internacional com base na lei internacional, e as regras observadas por todos os países só podem ser as normas básicas de relações internacionais com base nos fins e princípios da Carta da ONU", acrescentou.

(Web editor: Beatriz Zhang, Renato Lu)

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