China se opõe às observações do Alto Comissário da ONU para Direitos Humanos sobre Hong Kong e Xinjiang

Fonte: Xinhua    23.06.2021 09h27

As observações do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos sobre assuntos relacionados a Hong Kong e Xinjiang no Conselho de Direitos Humanos nesta segunda-feira foram "errôneas" e "desrespeitosas aos fatos" e interferiram nos assuntos internos da China, disse o porta-voz da Missão Chinesa na ONU em Genebra.

"A China se opõe firmemente às observações", exaltou o porta-voz Liu Yuyin, acrescentando que é o direito soberano do país promulgar e implementar a Lei da República Popular da China sobre a Salvaguarda da Segurança Nacional na Região Administrativa Especial de Hong Kong.

"A lei forneceu uma forte garantia institucional e legal para assegurar a paz, a estabilidade e a prosperidade em Hong Kong, bem como a implementação estável e sustentada de 'um país, dois sistemas'", destacou Liu.

"Desde que a Lei de Segurança Nacional entrou em vigor, Hong Kong registrou uma importante transição do caos para a paz. Os cidadãos da região não vivem mais sob a ameaça de tumulto e violência e podem exercer melhor seus direitos e liberdades legítimas em um ambiente seguro, incluindo a liberdade de expressão, a liberdade de imprensa e a liberdade de publicação", salientou ele.

"Nenhuma liberdade é ilimitada, nem pode ir além da linha final da segurança nacional, como é claramente estipulada em convênios internacionais relevantes", ressaltou o diplomata. "Hong Kong é uma sociedade sob o Estado de Direito. Todos são iguais perante a lei e ninguém está acima dela. Aqueles que violarem a lei serão inevitavelmente responsabilizados."

Falando da Região Autônoma Uigur de Xinjiang, Liu afirmou que, atualmente, a localidade goza da estabilidade social e prosperidade econômica, e as pessoas de todos os grupos étnicos na região têm uma vida segura e agradável e seus direitos humanos estão totalmente protegidos.

No entanto, "certos países e forças, por motivos políticos, espalharam mentiras descaradas sobre Xinjiang para manchar a imagem da China, interferir nos assuntos internos da China e retardar o desenvolvimento da China", acrescentou Liu. "Seus planos não prevalecerão."

O porta-voz disse que a China espera que o Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos visite o país, incluindo Xinjiang. "Deixamos muito clara a nossa posição em várias ocasiões de que tal visita deveria ser amigável com o objetivo de promover intercâmbios e cooperação, em vez de fazer a chamada 'investigação' sob a presunção de culpa."

"Gostaria de destacar novamente que Hong Kong e Xinjiang são partes inalienáveis do território chinês. As questões relacionadas a Hong Kong e Xinjiang são assuntos internos da China que não suscitam interferência de nenhuma força externa. A China defende firmemente sua soberania, segurança e interesses de desenvolvimento e se opõe a qualquer interferência externa", explicou Liu.

O diplomata pediu que o Alto Comissário respeite o direito do povo chinês de buscar uma vida melhor, pare de fazer observações errôneas que interferem na soberania e independência judicial da China, e conduza diálogos construtivos e intercâmbios com a China, a fim de criar uma atmosfera saudável para a cooperação entre os dois lados.

(Web editor: Beatriz Zhang, Renato Lu)

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