(Foto: G1)
O Brasil registrou mais de 500.000 óbitos por Covid-19 no dia 19 de junho, tornando-se o segundo país com mais mortes pelo novo coronavírus, seguido pelos EUA. Milhares de pessoas marcharam nas ruas para criticar o governo de Bolsonaro por incapacidade de combater a epidemia. Os especialistas alertaram que a situação do Brasil poderá se agravar devido ao lento andamento da vacinação e à mutação do vírus.
Segundo a Reuters, os protestantes criticaram o fracasso do presidente Bolsonaro em introduzir medidas anti-epidêmicas a tempo, o que levou à deterioração gradual da situação.
A Reuters apontou que o governo de Bolsonaro foi fortemente criticado pelo público por desistir da oportunidade de comprar vacinas antecipadamente. A fabricante de vacinas Pfizer disse que entre agosto e novembro do ano passado, a empresa não recebeu resposta à proposta do governo brasileiro de vender vacinas. Atualmente, apenas 11% da população brasileira está totalmente vacinada e apenas 29% recebeu a primeira dose da vacina.
A televisão "Russia Today" noticiou que no dia 20, horário local, um grupo de ativistas de organizações não governamentais brasileiras plantou 500 rosas vermelhas na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, em memória dos 500 mil brasileiros que morreram pelo novo coronavírus.
Epidemiologistas alertam que, com a chegada do inverno no hemisfério sul e a disseminação da nova variante do vírus, mesmo que avance o trabalho de vacinação, o número de novos óbitos no Brasil continuará aumentando.
De acordo com uma pesquisa realizada no mês passado, o índice de aprovação do público para o presidente brasileiro Bolsonaro caiu, com apenas 24% dos brasileiros considerando seu governo "bom" ou "ótimo".
