Os militares israelenses alertaram na terça-feira que mais ataques aéreos serão lançados contra alvos subterrâneos do Hamas na Faixa de Gaza, no seguimento da senda de combates mais intensos entre as duas partes desde 2014.
"Tivemos apenas um sucesso limitado... Os foguetes geralmente estão embutidos dentro ou sob infraestruturas civis, tornando-os muito difíceis de serem detetados", disse Jonathan Conricus, porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF), em um vídeo endereçado à imprensa estrangeira.
“Estamos tentando atacar locais com o menor impacto. No entanto, este é um esforço contínuo que será expandido para outras áreas nos próximos dias”, acrescentou.
“Nesta fase, as organizações militantes ainda têm a capacidade de disparar foguetes para todas as distâncias”, observou o porta-voz israelense.
A Faixa de Gaza está sob bombardeio israelense desde que o Hamas lançou foguetes contra Jerusalém, há uma semana. Israel, respondeu com ataques aéreos intensos na operação apelidada pelos militares de “Guardião das Muralhas”.
O Hamas e outros grupos militantes dispararam mais de 3.300 foguetes contra Israel durante o conflito, enquanto que as FDI realizaram centenas de ataques aéreos contra alvos em Gaza. Um total de 213 palestinos foram mortos e mais de 1.000 feridos. Em Israel, 12 pessoas foram mortas como resultado de diferentes ataques.
Também na terça-feira, palestinos em Jerusalém, Cisjordânia e Israel iniciaram uma greve geral para mostrar solidariedade com os habitantes de Gaza. Protestos violentos e confrontos com as forças de segurança israelenses ocorreram em várias áreas após uma pausa breve nos confrontos.
"Nosso alerta de segurança reforçada continua", disse o porta-voz da polícia israelense, Micky Rosenfeld. "Vimos um aumento acentuado de incidentes nas últimas 24 horas".