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Suprimentos vitais chineses chegam à Índia

Fonte: Diário do Povo Online    12.05.2021 16h39

Um trabalhador preenche cilindros de oxigênio para uso médico numa fábrica de gás em Mumbai, Índia, no domingo. [Foto / Agências]

Suprimentos antiepidêmicos, incluindo 100 concentradores de oxigênio e 40 ventiladores doados pela Sociedade da Cruz Vermelha da China (RCSC, na sigla em inglês) chegaram à Índia no domingo (9), disse o embaixador chinês na Índia, Sun Weidong, em um tweet.

O carregamento que chegou por um voo de carga chinês da cidade de Chengdu, no sudoeste da China, foi o primeiro lote de suprimentos anti-epidêmicos doados pelo RCSC à Índia, disse ele.

Sun também informou que o RCSC decidiu fornecer US$ 1 milhão em dinheiro para a Sociedade da Cruz Vermelha da Índia, por meio da Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, para colaborar com a Índia na luta contra a pandemia da Covid-19.

"Nada no mundo é mais precioso do que a vida das pessoas. Os direitos à subsistência e ao desenvolvimento são os direitos humanos básicos de extrema importância", disse Sun. "As ações da RCSC iluminam o espírito humanitário e destacam o propósito de dedicação e proteção da vida humana e saúde."

Houve um aumento na quantidade de pedidos para que a Índia imponha um bloqueio em todo o país, já que novos casos e mortes atingiram níveis recordes na segunda-feira (10), aumentando a pressão sobre o governo do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi.

Muitos estados impuseram bloqueios rígidos no último mês, enquanto outros colocaram restrições ao movimento e fecharam cinemas, restaurantes, pubs e shoppings.

As 366.161 novas infecções e 3.754 mortes relatadas no último período de 24 horas pelo ministério da saúde foram um pouco diferentes dos picos recentes, mas elevaram a contagem da Índia para 22,66 milhões com 246.116 mortes.

No domingo, a maior nação produtora de vacinas do mundo havia vacinado totalmente pouco mais de 34,3 milhões de pessoas, ou apenas 2,5% de sua população de cerca de 1,35 bilhão, apontaram os dados do governo.

A Associação Médica da Índia pediu um bloqueio "completo, bem planejado e pré-anunciado".

Enquanto isso, no Egito, a ministra da Saúde, Hala Zayed, informou no domingo que seu país começará a produzir uma vacina contra a Covid-19 da Sinovac Biotech da China no próximo mês.

Zayed afirmou que os primeiros 2 milhões de doses serão produzidos em junho nas fábricas da empresa egípcia Holding para produtos biológicos e vacinas, ou VACSERA.

"Receberemos a primeira remessa das matérias-primas necessárias para fabricar a vacina em 18 de maio", anunciou Zayed em entrevista coletiva no Cairo, acrescentando que 40 milhões de doses serão produzidas no primeiro ano.

Zayed disse que dois acordos foram assinados entre a Sinovac e a VACSERA em abril, com o primeiro permitindo à empresa egípcia obter a experiência e assistência técnica para produzir a vacina; o segundo acordo concede à VACSERA a licença para fabricar e embalar a vacina em suas fábricas.

A vacina da farmacêutica chinesa Sinovac a ser produzida no Egito se chamará Sinovac-Vacsera, informou a ministra.

O Egito começou no final de janeiro a vacinar profissionais de saúde em hospitais governamentais com uma vacina contra a Covid-19 produzida por outra importante farmacêutica chinesa, a Sinopharm. Foi a primeira vacina contra Covid-19 a ser aprovada pela Autoridade de Medicamento do Egito (EDA, na singla em inglês).

No início de março, o país árabe mais populoso começou a vacinar idosos e pacientes com doenças crônicas contra o coronavírus altamente infeccioso.

Na segunda-feira, o Egito havia relatado 236.272 casos de Covid-19, incluindo 13.845 mortes, de acordo com a Organização Mundial de Saúde.

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