China: espírito do Estado de Direito não pode ser profanado, interferência estrangeira está fadada ao fracasso

Fonte: Diário do Povo Online    11.05.2021 09h06

Zhong Sheng

O espírito do Estado de Direito não pode ser profanado e as violações devem ser punidas. O Tribunal Distrital da Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK) deliberou recentemente que quatro ativistas, incluindo Joshua Wong, foram condenados, com penas de prisão que variam entre 4 e 10 meses por “participar conscientemente em uma assembleia não autorizada”. A sentença foi executada em estrita conformidade com a Lei Básica e os procedimentos judiciais de Hong Kong. No entanto, políticos americanos postaram no Twitter abertamente, exigindo que o governo da RAEHK libertasse imediatamente os visados. 

Os direitos humanos e as liberdades em Hong Kong, incluindo a liberdade de expressão e de reunião, são totalmente protegidos pela Constituição da República Popular da China e pela Lei Básica de Hong Kong. No entanto, o exercício de qualquer direito tem limites legais. Ninguém tem a liberdade de prejudicar a segurança pessoal e patrimonial de terceiros, nem de sabotar a prosperidade e a estabilidade da sociedade, ou a soberania, segurança e interesses de desenvolvimento do país. 

Os quatro ativistas anti-China são suspeitos de uma assembleia ilegal. Sua tentativa deliberada de desafiar a autoridade da polícia e paralisar a governança por meio de uma assembleia ilegal em grande escala é inaceitável em qualquer sociedade sob o Estado de Direito. Como o juiz do caso assinalou, os réus participaram da assembleia, mesmo sabendo que não foi aprovada. Trata-se de uma violação deliberada e premeditada da lei. Como tal, devem ser aplicadas penas em conformidade com a gravidade do caso.

Hong Kong faz parte da China. Os assuntos de Hong Kong são assuntos puramente internos da China. Nenhum país estrangeiro tem o direito de interferir. Alguns políticos dos Estados Unidos exigiram a libertação de réus que se declararam culpados e tentaram interferir nos julgamentos judiciais normais de Hong Kong. Isso não apenas é contrário ao espírito do Estado de Direito, como também violou gravemente o direito internacional e as normas básicas das relações Internacionais.

Nos Estados Unidos, assembleias ilegais são expressamente proibidas por lei e qualquer pessoa que nelas participe enfrentará punições severas. Por exemplo, no Alabama, uma assembleia ilegal é classificada como um crime de Classe B e pode resultar numa coima de até $3.000 e 6 meses de prisão; no Arizona, uma assembleia ilegal é um crime de primeiro grau, com uma multa máxima de $2.500 e 6 meses prisão.

Não restam dúvidas de que a sentença do Tribunal Distrital da RAEHK contra os participantes em assembleias ilegais em Hong Kong está em conformidade com a lei. Alguns políticos americanos criticaram precipitadamente a decisão do tribunal, colocando a manipulação política abertamente acima da lei.

Esses políticos dos EUA interferiram repetidamente e obstruíram as autoridades judiciais da RAEHK no tratamento de casos de acordo com a lei, apaniguando criminosos e ficando abertamente no lado oposto da ordem em Hong Kong. No entanto, essas tentativas de interferência estão fadadas ao fracasso. Garantir que as leis sejam implementadas e estritamente aplicadas e que qualquer pessoa que viole a lei seja responsabilizada, é uma necessidade do Estado de Direito para manter a ordem social e salvaguardar os interesses vitais do povo. A China tem a plena determinação, confiança e capacidade para conter efetivamente a interferência estrangeira, manter a segurança nacional e garantir a estabilidade e prosperidade de longo prazo de Hong Kong. 

(Web editor: Fátima Fu, Renato Lu)

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