A Boeing publicou na passada sexta-feira o primeiro Relatório Global de Equidade, Diversidade e Inclusão da empresa.

As mulheres representam 23 por cento da força de trabalho da empresa nos EUA e 24 por cento fora dos Estados Unidos, segundo o relatório.

As minorias raciais e étnicas representam cerca de 31 por cento da força de trabalho da Boeing, um pouco acima da média da indústria aeroespacial e de defesa de 28 por cento, e seu Conselho Executivo é composto por 35 por cento de minorias raciais/étnicas.

"Estamos comprometidos em construir um pipeline mais forte para que possamos melhorar a diversidade de nossas equipes nos próximos anos", afirmou a empresa.

Para resolver as lacunas de representação e construir uma cultura de inclusão, a empresa afirmou que aumentará a taxa de representação negra nos Estados Unidos em 20 por cento e alcançará a paridade nas taxas de retenção de todos os grupos até 2025.

"Pela primeira vez, estamos publicando nossas métricas de diversidade... Os dados divulgados hoje apresentam um componente crítico do plano de ação de equidade que compartilhei no ano passado, que reforçou nosso compromisso de erradicar o racismo e investir em equidade e justiça racial dentro e fora da Boeing", disse o presidente e CEO da Boeing, David Calhoun.

"Estamos compartilhando essas métricas porque a transparência ajudará a impulsionar a responsabilidade compartilhada e continuaremos fazendo isso anualmente para continuarmos responsáveis", acrescentou ele.

Entre junho de 2020 e 21 de abril de 2021, a empresa demitiu 65 funcionários e tomou outras medidas corretivas contra 53 funcionários por se envolverem ou serem parte de conduta racista, discriminatória ou odiosa, de acordo com Calhoun.