O Brasil registrou 3.001 mortes por COVID-19 nas últimas 24 horas, o que elevou o total de óbitos da pandemia a 401.186, de acordo com os dados divulgados nesta quinta-feira pelo Ministério da Saúde.

Ainda segundo os dados oficiais foram 69.389 casos positivos da doença entre ontem e hoje, levando o total acumulado desde o início da pandemia em março de 2020 a 14.590.678 pessoas.

A marca foi alcançada 36 dias depois de o país ter registrado 300 mil mortes, enquanto que para chegar aos primeiros 100 mil mortos foram necessários 149 dias, e 76 dias para passar dos 200 mil para 300 mil óbitos.

Mesmo não tendo finalizado o mês, abril já é o mais letal da pandemia no país, com mais de 76 mil mortes em 29 dias, superando amplamente recorde anterior de 66.800 mortos, contabilizados nos 31 dias de março.

Nos últimos dias tanto a média de mortes como a de casos diários do vírus têm apresentado uma queda, embora o Brasil esteja há 44 dias com uma média diária de morte superior a 2 mil. Entre 9 de março e 25 de abril, o país foi o que registrou mais mortes pela pandemia .

Segundo levantamentos da Universidade Johns Hopkins e da Organização Mundial da Saúde, o Brasil continua ocupando ocupa o segundo lugar mundial no número de óbitos pela COVID-19, superado apenas pelos Estados Unidos, que tem mais de 500 mil mortos.

Enquanto isso, a vacinação avança em ritmo lento no país. De acordo com os dados do consórcio de veículos de imprensa, pouco mais de 14% da população tomou a primeira dose da vacina e menos de 7%, a segunda.

Embora uma das metas anunciadas pelo governo desde o início da vacinação era a de imunizar um milhão de pessoas por dia, apenas em dez ocasiões conseguiu se alcançar ou superar essa cifra.

Além disso, o Brasil sofre um escassez de doses, especialmente da Coronavac, principal vacina que está sendo aplicada no país.

Esta semana, cidades de pelo menos 18 estados interromperam a vacinação da segunda dose por falta de imunizantes.