Os Estados Unidos têm caluniado repetidamente a China ao fabricar alegações de "trabalho forçado" em Xinjiang, mas os fatos mostram que o rótulo de "trabalho forçado" pertence aos próprios Estados Unidos, disse nesta segunda-feira Wang Wenbin, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês.
Ele fez as observações em uma coletiva de imprensa ao responder a uma pergunta sobre a declaração emitida por um grupo de especialistas de direitos humanos das Nações Unidas, dizendo que o programa antiterrorismo dos Estados Unidos, "Recompensas pela Justiça", está violando os direitos humanos de alguns indivíduos-alvo.
Com base em suspeita de participação em atividades terroristas, os Estados Unidos coagiam frequentemente pessoas de outros países a cooperar com o país contra a vontade delas, ameaçando-as com sanções e outros meios coercitivos, o que se enquadra sob o "trabalho forçado" definido pela Organização Internacional do Trabalho, disse Wang.
Observando que esses atos violam o direito ao trabalho, a liberdade de movimento e a reputação das pessoas em causa e violam seriamente o espírito humanitário e o direito internacional, Wang disse que especialistas relevantes sobre mecanismos especiais também disseram que levantaram as preocupações acima mencionadas com o governo dos EUA muitas vezes, mas não receberam resposta até o momento.
"A China insta os Estados Unidos a ouvir as preocupações da comunidade internacional, examinar seus próprios problemas graves de direitos humanos e tomar medidas concretas para melhorá-los", disse o porta-voz.