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China e Omã prometem fazer contribuição conjunta para a paz no Oriente Médio

Fonte: Xinhua    30.03.2021 11h09

China e Omã se comprometeram nesta segunda-feira a intensificar a comunicação e a cooperação e fazer esforços conjuntos para ajudar o Oriente Médio a alcançar a paz e a estabilidade.

A promessa foi feita em uma reunião entre o conselheiro de Estado e ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, e o vice-primeiro-ministro para o Conselho de Ministros de Omã, Sayyid Fahd bin Mahmoud Al Said, em Mascate, capital do sultanato.

Observando que China e Omã são países amantes da paz e com longas histórias, Wang disse que a antiga "Rota da Seda Marítima" que uma vez ligou os dois povos foi o ponto de partida para as trocas amistosas entre os dois países e o tradicional laço de amizade entre a China e o mundo árabe.

Elogiando a relação China-Omã como um paradigma da relação igualitária, mutuamente benéfica e de ganha-ganha entre um país grande e um pequeno, o diplomata chinês disse que a China e Omã têm aprofundado continuamente sua parceria estratégica através do aumento da confiança mútua política e do apoio mútuo firme nas questões relacionadas aos interesses centrais de cada um.

Wang observou que, durante sua visita atual, os dois lados concordaram em aprofundar a sinergia entre a Iniciativa do Cinturão e Rota proposta pela China e a "Visão 2040" de Omã e expandir a cooperação bilateral para o benefício dos dois povos.

Tanto a China quanto Omã defendem ativamente a democratização das relações internacionais, a manutenção do multilateralismo e a salvaguarda do sistema internacional com as Nações Unidas como núcleo e da ordem internacional baseada no direito internacional, acrescentou Wang.

Ele disse que os dois países concordaram em fazer esforços conjuntos para transmitir e levar adiante sua amizade tradicional e se esforçar para alcançar um maior desenvolvimento de sua parceria estratégica na nova era.

A China nunca buscará ganhos próprios ou esfera de influência no Oriente Médio, nem participará da competição geográfica na região, garantiu o ministro chinês, destacando que seu país está pronto para promover a cooperação Sul-Sul com os países do Oriente Médio, defender os interesses comuns e alcançar um desenvolvimento comum.

Wang expressou o apoio da China aos países do Oriente Médio, que ele disse que deveriam permanecer senhores de seus próprios destinos, para resolver pacificamente suas questões e problemas destacados deixados pela história por meio de diálogo e consulta, acrescentando que está confiante de que os países regionais podem trabalhar juntos para construir um Oriente Médio mais pacífico, estável e próspero, desde que possam se compreender, tolerar e confiar uns nos outros.

O diplomata chinês também elogiou a política externa moderada e pragmática de Omã, citando os esforços do país árabe em fazer amplos contatos com outros países da região e seu papel único na manutenção da paz e estabilidade regionais.

A China continuará a ser um parceiro de cooperação confiável e de longo prazo para Omã e outros países do Oriente Médio, destacou Wang.

Por sua vez, Fahd apontou que a China desempenha um papel fundamental nas arenas regionais e internacional e dá uma contribuição significativa para o desenvolvimento pacífico na região e em todo o mundo.

Observando que Omã valoriza sua amizade com a China, Fahd salientou que seu país está disposto a expandir vigorosamente a cooperação com a China e promover maior desenvolvimento dos laços bilaterais.

Tendo em vista os muitos conflitos e disputas no Oriente Médio, os países regionais devem buscar a unidade no bem e na desgraça, disse o oficial de Omã.

Ele também elogiou a adesão consistente da China ao princípio de confiança mútua e benefício mútuo em sua política externa, expressando a esperança de que o país exerça ainda mais sua influência e contribua ainda mais para o futuro brilhante do Oriente Médio e do mundo.

Omã está disposto a fortalecer a comunicação e coordenação com a China e fazer esforços incessantes para alcançar a paz e estabilidade regional, disse Fahd.

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