A Hungria, que teme uma terceira onda da pandemia, começou a administrar a vacina da chinesa Sinopharm contra COVID-19, disse o primeiro-ministro Viktor Orban na quarta-feira.
"Hoje é um dia importante porque estamos começando a vacinação com vacinas chinesas", disse Orban em uma mensagem de vídeo em sua página no Facebook, após uma reunião com especialistas em saúde.
"Os funcionários encarregados da defesa contra a pandemia provavelmente também serão vacinados" na próxima semana, acrescentou.
"A situação não é fácil, porque por um lado temos mais e mais vacinas e, portanto, o número de pessoas vacinadas aumentará, mas, ao mesmo tempo, uma terceira onda está ameaçando a Hungria", disse Orban.
Portanto, os epidemiologistas pediram para vacinar o maior número possível de cidadãos, disse Orban.
"Ainda não é possível falar sobre medidas de flexibilização, mas há uma questão que vamos considerar: os residentes dos lares de idosos - onde mais de 80% das pessoas já estão vacinadas - sofrem muito por não poder receber visitas e estão proibidos de sair das instituições", disse ele.
"Queremos encontrar uma solução humanamente aceitável", acrescentou.
A Hungria tem atualmente cinco vacinas em mãos para combater o vírus, incluindo a vacina Sinopharm. O primeiro carregamento de vacinas Sinopharm adquiridas pela Hungria chegou a Budapeste em 16 de fevereiro.
O país da Europa Central registrou na quarta-feira 2.855 novos casos da COVID-19 num período de 24 horas, elevando o total nacional para 410.129, de acordo com os dados oficiais.
Nas últimas 24 horas, 102 pessoas morreram da doença, elevando o total para 14.552 no país, enquanto 313.450 se recuperaram. Atualmente, 4.353 pacientes estão sendo tratados em hospitais, incluindo 407 com respiradores, mostrou o site do governo.
Até quarta-feira, 471.004 pessoas receberam pelo menos a primeira injeção da vacina, enquanto 208.846 receberam duas doses, de acordo com o site.