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| Equipe médica do No. 1 Hospital de Wuhan gesticula para se despedir de uma equipe de assistência médica da província de Guangdong no Aeroporto Internacional Wuhan Tianhe em Wuhan, província de Hubei, no centro da China, em 23 de março de 2020. (Xinhua / Chen Yehua) |
O documentário "Dias e Noites em Wuhan" foi lançado em 22 de janeiro, revelando como o comum, incluindo pacientes, médicos, enfermeiras e voluntários da comunidade, viveram durante o bloqueio em Wuhan. Ele foi filmado por mais de 30 fotógrafos que trabalharam na linha de frente durante o bloqueio de Wuhan.
Autêntico é sua característica distintiva. "Este documentário nos mostra como Wuhan era durante a pandemia da Covid-19. Cada quadro é precioso, fornecendo uma visão da vida do comum durante esse tempo", disse um comentário escrito em Douban, um site de crítica influente da mídia chinesa.
Sem atores, locuções ou falas preparadas, as filmagens e conversas reais foram usadas para levar o público de volta ao estágio inicial da epidemia, especialmente aqueles que vivenciaram a vida ou a morte no hospital de Wuhan naquela época.
"Nossa equipe chegou a um consenso de que devemos revelar verdadeira e objetivamente a vida das pessoas durante o estágio inicial do surto em Wuhan", disse Cao Jinlin, diretora do documentário. "Ser autêntico é a alma deste documentário, e esperamos que todos que experienciaram o surto na China possam ressoar com este filme", disse ela.
Destacando o bloqueio de Wuhan, o documentário arranca lágrimas de espectadores que relembram memórias inesquecíveis da luta nacional contra a pandemia da Covid-19. "De doações de suprimentos em todo o país à mobilização de trabalhadores médicos, que ocorreram em Wuhan naquela época ainda está vivo na memória", disse um comentário no Douban, "senti como se estivesse vivendo isso novamente."
"O filme deveria ser lançado em todo o mundo, para permitir que as pessoas nos Estados Unidos assistissem. Assim eles poderiam ver como os chineses são obstinados e como eles respeitam a vida. Eles também podem aprender como os chineses sobreviveram a esta epidemia." disse Xu Zheng, um famoso diretor chinês.
Infelizmente, a sociedade ocidental mal teve um vislumbre da verdadeira Wuhan. Imersos em informações distorcidas, alguns ocidentais acreditam que Wuhan virou uma "cidade fantasma horrível e destruída", onde os residentes sofreram "lavagem cerebral" e "supressão" pelo governo.
Em recente vídeo lançado pela BBC, "54 dias", o Dr. Gao Fu, chefe do CDC da China, foi descrito como um mentiroso ao dizer na coletiva de imprensa que a Covid-19 não é tão mortal quanto o SARS, o que todos os cientistas concordam.
Cortando abruptamente a conversa de Gao, a BBC distorceu as palavras de Gao adicionando uma voz satírica dizendo: "mas o vírus é mais contagioso do que a SARS", para sugerir que o Dr. Gao estava encobrindo o surto naquela época. No entanto, as autoridades chinesas alertaram várias vezes sobre como o vírus pode ser contagioso nas conferências de imprensa.
Essas "evidências" e "acusações" enganosas estão espalhadas em quase todos os documentários da BBC. Sem mencionar o fato de que a China deu atualizações regulares à Organização Mundial de Saúde sobre o vírus em 3 de janeiro de 2020, ou que a China lançou o vírus patógeno oito dias após o surto, a BBC enfatiza suposições sem evidências para caluniar a China de encobrir o surto.
A BBC resume a técnica da mídia ocidental em relatar notícias relacionadas à China. "Eles têm mais probabilidade de cobrir o lado ruim e às vezes o lado errado", disse Cao Peixin, professor do departamento de jornalismo da Universidade de Comunicação da China.
Ao relatar notícias relacionadas à pandemia da Covid-19 na China, a maioria da mídia ocidental se concentra em acusar de encobrir, além de responsabilizar a China, de acordo com um estudo conduzido pela plataforma chinesa de pesquisa de big data CGCL, que analisou 16.554 notícias sobre a Covid 19 na China de 31 de dezembro de 2019 a 25 de abril de 2020. "É difícil dar uma imagem completa do surto na China quando a mídia mantém uma atitude tendenciosa", concluiu o estudo.
“Reportagens tendenciosas cegam e distorcem a visão do público em relação ao mundo, o que poderia ter um revés para sua sociedade”, disse Cao. “Se a imprensa noticiasse objetivamente, eles aprenderiam lições valiosas da China, como usar máscaras na luta contra a pandemia da Covid-19", acrescentou.
No final do documentário "Dias e Noites em Wuhan", a primavera cai na cidade. Sob a cerejeira, uma criança está barganhando com seu avô, recuperado da Covid-19. Wuhan está seguindo em frente, mas o Ocidente opta por não ver.
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