China pede que governo de Biden se concentre na cooperação e gerencie diferenças

Fonte: Xinhua    03.02.2021 08h34

O diplomata sênior chinês Yang Jiechi pediu nesta terça-feira que o governo de Biden se concentre na cooperação e administre as diferenças nos laços bilaterais, de modo a retornar a relação ao antigo curso do desenvolvimento sólido e estável.

Yang, membro do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh), fez o comentário em uma conversa virtual com os membros do Conselho do Comitê Nacional de Relações EUA-China.

"Mais de uma semana atrás, o governo de Biden assumiu o cargo oficialmente. As relações China-EUA estão agora em um ponto-chave e enfrentam novas oportunidades e novos desafios", assinalou Yang, que também é diretor do Escritório da Comissão de Relações Exteriores do Comitê Central do PCCh.

Segundo ele, as interações normais entre os dois países precisam ser restauradas e "a China deve ser vista como é".

A administração anterior dos EUA seguiu algumas políticas equivocadas em relação à China, disse Yang, observando que a causa raiz é um erro de julgamento estratégico por parte de alguns nos Estados Unidos. "Eles veem a China como um grande concorrente estratégico, até mesmo um adversário. Isso é historicamente, fundamentalmente e estrategicamente errado."

É uma tarefa tanto para a China quanto para os Estados Unidos restaurar a relação para uma via de desenvolvimento previsível e construtiva, e construir um modelo de interação entre os dois grandes países que se concentre na coexistência pacífica e na cooperação ganha-ganha, de acordo com Yang.

A China espera que o novo governo americano responda à vontade de ambos os povos e siga a tendência da história, assinalou Yang. "Para que as trocas normais sejam retomadas, nossos dois lados têm que trabalhar na mesma direção."

Ele propôs que, em nível governamental, as embaixadas dos dois países e outros canais devem servir como pontes, enquanto outros participantes, incluindo grupos de pesquisa, universidades, organizações midiáticas e empresas, bem como intercâmbios em nível subnacional, também podem contribuir de suas próprias maneiras para reforçar as relações gerais.

Yang disse esperar que o novo governo remova os bloqueios às trocas interpessoais, como o assédio a estudantes chineses, restrições aos meios de comunicação chineses, fechamento de Institutos Confúcio e supressão a empresas chinesas.


【1】【2】

(Web editor: Beatriz Zhang, Renato Lu)

0 comentários

  • Usuário:
  • Comentar:

Wechat

Conta oficial de Wechat da versão em português do Diário do Povo Online

Mais lidos