China pede que governo de Biden se concentre na cooperação e gerencie diferenças (2)

Fonte: Xinhua    03.02.2021 08h34

"Essas medidas de políticas não são apenas erradas, mas também impopulares", apontou Yang. Ele sugeriu que mais deve ser feito para enviar uma mensagem positiva de que a China e os Estados Unidos estão trabalhando juntos, para encorajar percepções públicas positivas um do outro e ganhar mais apoio público para o crescimento das relações bilaterais.


Yang apelou para o gerenciamento adequado das diferenças e a ampliação da cooperação de benefício mútuo.

Observando que os dois países têm histórias, culturas e sistemas diferentes, Yang afirmou que o que importa é que as diferenças sejam administradas de maneira adequada para que não atrapalhem as relações globais. "Ambos os lados precisam respeitar as histórias, culturas e tradições um do outro, os interesses essenciais e principais preocupações e as escolhas de sistema político e caminho de desenvolvimento de cada um."

Segundo o diplomata, a China não tem intenção de desafiar ou substituir a posição dos Estados Unidos no mundo. Ele enfatizou que o país nunca se intromete nos assuntos internos norte-americanos, pedindo que os Estados Unidos honrem seus compromissos sob os três Comunicados Conjuntos China-EUA, respeitem estritamente o princípio de Uma Só China e a posição e as preocupações do país asiático em relação à questão de Taiwan.

Além disso, Yang exigiu que os Estados Unidos parem de interferir nos assuntos de Hong Kong, Tibet e Xinjiang, e acabem com as tentativas de impedir o desenvolvimento da China interferindo nos assuntos internos do país. "Qualquer transgressão acabaria prejudicando as relações bilaterais e os próprios interesses dos Estados Unidos."

Em face à Covid-19, há mais e mais amplas áreas em que a China e os Estados Unidos podem e devem cooperar, incluindo a resposta ao coronavírus, recuperação econômica, mudança climática e maneiras de melhorar em conjunto o sistema de saúde pública global, apontou ele.

Aqueles poucos políticos americanos devem parar imediatamente de aproveitar a pandemia para estigmatizar a China. Em vez disso, eles devem fazer coisas que contribuam para um ambiente propício para a cooperação bilateral contra a Covid-19, continuou.

Yang sublinhou que as questões comerciais não devem ser politizadas. A China sempre dará as boas-vindas aos investimentos empresariais dos EUA no país. Ele espera que ambos os lados possam fornecer um ambiente justo, aberto e não discriminatório para as empresas de cada um.

O diplomata também reiterou o compromisso chinês com o Acordo de Paris, dizendo que a China anunciou suas metas de atingir o pico das emissões de dióxido de carbono antes de 2030 e alcançar a neutralidade de carbono antes de 2060. "Para a China e os Estados Unidos, a mudança climática, energia renovável e o desenvolvimento de baixo carbono e sustentável podem ser áreas de cooperação mutuamente benéfica, o que acredito, servirá ao desenvolvimento econômico e social de nossos países e ajudará a proteger a Mãe Terra", assinalou ele.

Yang salientou que a história das relações China-EUA nos dão motivos para estarmos otimistas sobre um futuro mais brilhante dessas relações. Ele pediu que os dois países tenham em mente os interesses fundamentais dos seus povos e além, respeitem-se mutuamente, busquem um terreno comum enquanto colocam de lado as diferenças, mantenham desacordos sob controle efetivo e expandam os interesses comuns.

"Se seguirmos essa abordagem, estou convencido de que as relações China-EUA embarcarão em um caminho de melhoria e desenvolvimento, uma perspectiva que beneficiaria tremendamente nossos dois povos e o mundo inteiro", avaliou Yang.


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(Web editor: Beatriz Zhang, Renato Lu)

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