FMI projeta expansão da economia chinesa em 8,1% em 2021

Fonte: Diário do Povo Online    27.01.2021 09h23

A economia da China tem uma projeção de expansão de 8,1% para 2021, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI) na terça-feira.

A previsão é de 0,2% acima de sua estimativa de há meio mês, de acordo com a última atualização da organização para o seu Panorama Econômico Mundial. Também existe a projeção de que a economia global cresça 5,5% em 2021.

A China regressou ao nível pré-pandêmico projetado no quarto trimestre de 2020, à frente de todas as grandes economias, segundo o economista-chefe do FMI, Gita Gopinath, em uma coletiva de imprensa virtual na terça-feira.

A atualização para 2021 reflete os efeitos positivos do início da vacinação em alguns países bem como a implementação de políticas adicionais no final de 2020 em economias como os Estados Unidos e o Japão, acrescentou.

O produto interno bruto da segunda maior economia do mundo aumentou 6,5% no quarto trimestre de 2020, de acordo com o departamento de estatísticas da China.

O crescimento no quarto trimestre possibilitou um crescimento anual de 2,3%, o que indica que a China liderou as principais economias em crescimento positivo anual em 2020, enquanto o mundo se debate contra a pandemia.

No entanto, a recuperação do consumo foi retardada e o recente surto de casos de Covid-19 em cidades do norte da China suscitou o temor sobre a recuperação econômica geral. As vendas no varejo de bens de consumo em 2020 caíram 3,9% em termos anuais, assinalando a primeira contração das vendas no varejo desde 1968, de acordo com dados oficiais.

Na terça-feira, o governador do Banco Popular da China, Yi Gang, disse que a política monetária da China permaneceria estável em apoio ao crescimento econômico, acrescentando que o banco central "não deixará de apoiar a política prematuramente".

O crescimento econômico da China em 2021 se irá situar nos termos da faixa de crescimento normal pré-Covid, estimou o governador.

Yi disse que as políticas macro da China se concentrarão na maximização do emprego, sendo que a estabilidade do mercado de trabalho ajudará a impulsionar o consumo.

(Web editor: Beatriz Zhang, Renato Lu)

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