As empresas estrangeiras que investem na China terão mais oportunidades de cooperação e dividendos de desenvolvimento, na esteira da maior abertura do país, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Zhao Lijian, nesta terça-feira.
De acordo com a mídia, Joerg Wuttke, presidente da Câmara de Comércio da União Europeia (UE) na China, disse que a Europa tem que sair da complacência e tentar aprender com a China. Wuttke acrescentou que é importante que as empresas participem do mercado chinês, já que a economia chinesa contribui com 30% do crescimento global todos os anos.
Zhao salientou que as recentes declarações feitas pelas comunidades empresariais europeia e americana sobre a cooperação econômica e comercial com a China representam uma visão otimista das perspectivas de desenvolvimento do país e a vontade de manter e fortalecer a cooperação com o país asiático.
Como um grande país em desenvolvimento com 1,4 bilhão de pessoas, incluindo uma força de trabalho de 900 milhões e 120 milhões de participantes do mercado, a China sempre foi um importante motor para a recuperação da economia mundial e um destino popular para empresas de todo o mundo investirem e iniciarem negócios, ressaltou Zhao.
Ele citou a última pesquisa da Câmara de Comércio da União Europeia na China, dizendo que 62% das empresas do bloco na China estão dispostas a aumentar seus investimentos. Um relatório da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento também mostrou que os fluxos globais de investimento estrangeiro direto (IED) para a China aumentaram 4% em 2020, tornando o país o maior receptor do mundo.
"Esses números mais uma vez provaram o reconhecimento da comunidade internacional ao ambiente de investimentos e negócios da China", disse Zhao.
A China verá um vínculo econômico ainda mais estreito com o resto do mundo, pois está entrando em uma nova fase de desenvolvimento, e a conclusão das negociações do acordo de investimento China-UE também proporcionará mais oportunidades e criará novo espaço para a Europa e outras partes do mundo cooperarem com a China, disse Zhao.