Reclamações de 'trabalho forçado' em Xinjiang refutadas

Fonte: Diário do Povo Online    22.12.2020 10h22

As autoridades da Região Autônoma Uigur de Xinjiang, no noroeste da China, refutaram as acusações mencionadas em relatórios ocidentais, como a existência de "trabalho forçado" e "campos de reeducação", como pura calúnia.

Xu Guixiang, vice-chefe do Departamento de Publicidade do Comitê da Região Autônoma Uigur de Xinjiang do Partido Comunista da China, disse em uma coletiva de imprensa na segunda-feira que as alegações de "trabalho forçado" são “ridículas” e que trabalhadores de todos os grupos étnicos em Xinjiang escolhem seus empregos por vontade própria e firmam contratos de trabalho voluntariamente, nos termos da lei.

Xu disse que os trabalhadores que procuram emprego fora da região ganham em média 40.000 yuans (US $ 6.108) por ano, e os que trabalham em Xinjiang podem auferir cerca de 30.000 yuans, o que é superior ao rendimento agrícola doméstico.

Ele disse que algumas forças ocidentais ignoraram esses fatos e alardearam a questão do "trabalho forçado" sob o pretexto da salvaguarda dos direitos humanos, o que, na verdade, viola os direitos trabalhistas básicos do povo uigur e pretende privá-los de seu direito de melhorar sua qualidade de vida através do desenvolvimento de competências e busca de melhores empregos.

Elijan Anayit, porta-voz do escritório de informações do governo regional, negou relatos de que "campos de reeducação" em Xinjiang "prenderam" mais de 1 milhão de uigures, descrevendo tais acusações como “invenções”.

Os estagiários dos centros se formaram em outubro do ano passado, após participarem de programas de educação e treinamento de chinês falado e escrito padrão, compreensão das leis, desenvolvimento de habilidades vocacionais e desradicalização.

Ablajan Ablat, um ex-estagiário do centro de educação e treinamento vocacional na prefeitura de Aksu, disse que, ao estudar no centro ele melhorou o seu nível de chinês, dominou a habilidade de manutenção de automóveis e reconheceu os perigos do extremismo religioso.

Grupos de extremismo religioso recorriam a pessoas como ele para causar conflitos entre muçulmanos e outros grupos étnicos e incitar o ódio, afirmou.

Observando que seu tempo no centro foi um momento decisivo e um novo começo, Ablajan Ablat disse que o governo e os professores o apoiaram na criação de uma oficina de manutenção de automóveis, onde aufere mais de 10.000 yuans por mês, e no trabalho como tradutor para empresários que compram produtos agrícolas locais durante a safra de outono.

(Web editor: Renato Lu, 符园园)

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