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China enfrentará teste anti-epidêmico para o Festival da Primavera

Fonte: Diário do Povo Online    04.12.2020 15h25

Um comerciante que entra no mercado de frutos do mar de Jingshen em Beijing tem sua temperatura medida. O mercado está fechado para clientes de varejo desde o surto de Xinfadi em junho e reforçou seu controle de produtos da cadeia de frio e fluxo de pessoal para conter a disseminação da Covid-19.

A China enfrentará um grande teste na prevenção de epidemias, já que autoridades alertaram para surtos esporádicos com a aproximação do Festival da Primavera, durante o qual as viagens aéreas domésticas alcançarão aproximadamente o mesmo nível do período anterior à epidemia.

Com a acelerada disseminação do novo coronavírus fora da China, o país enfrenta uma pressão crescente para prevenir casos importados, informaram as autoridades chinesas da Comissão Nacional de Saúde, prevendo que surtos esporádicos ainda serão vistos na China durante o inverno, e a possibilidade de infecção em grupo ainda existe.

As previsões preliminares são de que durante os feriados do Ano Novo e do Festival da Primavera, o tráfego de passageiros da aviação civil alcançará níveis semelhantes ao período antes da epidemia e será composto principalmente de viagens domésticas, Han Guangzu, um funcionário da Administração da Aviação Civil da China, informou numa entrevista coletiva na quinta-feira (3).

O pico pré-feriado deve ser alcançado de 5 a 10 de fevereiro, e a previsão é de que o pico pós-feriado ocorra de 17 a 20 de fevereiro, afirmou ele.

Durante o feriado do Festival da Primavera de 2019, 12.586 milhões de viagens foram realizadas, segundo os dados.

Para enfrentar este grande teste, as autoridades chinesas afirmaram que os departamentos farão uso da experiência anti-epidêmica adquirida durante o Dia do Trabalho e os feriados do Dia Nacional, incentivando as pessoas a reduzir suas viagens e reuniões.

Frente à possibilidade da epidemia emergir no inverno, as autoridades chinesas prometeram tomar medidas para evitar os riscos trazidos por casos importados e produtos importados.

Enfrentando a grave situação de epidemia no exterior, Han disse que o governo fortalecerá a gestão de voos internacionais para a China e reduzirá a entrada de voos provenientes de países de alto risco, numa tentativa de reduzir ainda mais os riscos de casos importados.

A China acionou mecanismos de "disjuntor" para 133 rotas internacionais, impedindo 259 voos de entrar na China desde 8 de junho, disse um funcionário chinês, observando que a China continuará implementando este mecanismo para garantir que a Covid-19 não seja transmitida por meio dos voos.

As autoridades chinesas não apresentaram um cronograma para reabrir os portos terrestres e aquáticos da China na quinta-feira (3), afirmando que eles continuarão fechados para turistas internacionais.

Enquanto isso, o mercado internacional de carga está operando de forma estável, com a China recebendo cerca de 15.000 veículos de carga e cerca de 500 navios de países estrangeiros por dia.

Os portos terrestres e aquáticos da China receberam cerca de 120.000 pessoas de volta do exterior, tendo todas elas ficado em quarentena antes de serem autorizadas a viajar livremente dentro do país.

Se ocorrer um surto, a Comissão Nacional de Saúde da China (CNS) disse que enviará especialistas nacionais para se unirem à luta contra o vírus.

O país asiático já mobilizou e treinou 2,95 milhões de pessoas como parte de um corpo nacional de especialistas antiepidêmicos.

As clínicas de febre em todo o país também fortalecerão as medidas anti-epidêmicas para examinar e tratar prontamente os pacientes com Covid-19.

Os funcionários da CNS afirmaram que as clínicas em Wuhan vem realizando um bom trabalho. Os residentes locais podem chegar facilmente às clínicas de febre na cidade, que foram instaladas em 62 hospitais e 203 comunidades. Cada clínica de febre tem entre cinco e 15 salas de observação médica para tratar pacientes que sofrem de febre. 

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