Por Su Yingxiang
A lista de fatos sobre os danos causados ao meio ambiente pelos Estados Unidos é extensa. Face à necessidade de uma resposta global para proteger as gerações futuras, os EUA optaram por "passar a batata quente" e se afastarem. Os EUA sabotaram a cooperação ambiental internacional e constituem a maior ameaça ao meio ambiente global. Recentemente, o seu vice-secretário de Estado para o Crescimento Econômico, Energia e o Ambiente, Keith Krach, escreveu no Twitter que a China é a maior ameaça ao meio ambiente global.
Se atentarmos à China, a premissa "civilização ecológica" está escrita na constituição, e o lema de desenvolvimento “Água limpa e montanha verde são os recursos mais preciosos” tornou-se consensual entre toda a população. Cerca de um quarto da área alvo de reflorestação e replantio no mundo entre 2000 e 2017 proveio da China, sendo que o contributo do país ocupa o lugar cimeiro no mundo.
Em contraste, os Estados Unidos não ratificaram o "Protocolo de Kyoto" e afastaram-se das responsabilidades de proteção ambiental das principais potências mundiais; retiraram-se do "Acordo de Paris" e negaram suas próprias tarefas vinculativas de redução quantitativa de emissões; e recusaram-se a ratificar a "Convenção de Basileia", representando uma grande ameaça para a ecologia global.
As escolhas feitas pelo governo dos EUA estão hoje comprometendo os esforços e contributos que a comunidade internacional tem feito pela ecologia terrestre. De acordo com o New York Times, o atual governo dos Estados Unidos enfraqueceu a aplicação de mais de 100 regulamentos ambientais, envolvendo a poluição do ar, exploração petrolífera e de gás natural, proteção ambiental ecológica e animal e vegetal e prevenção e controle da poluição da água. Enquanto país mais avançado e desenvolvido do mundo hoje, os Estados Unidos regrediram em questões ecológicas, revertendo frequentemente seus compromissos, passando a ser um entrave à governança ecológica global.
O Guardian publicou recentemente um artigo questionando se o governo Trump está tentando resolver a crise climática e, em seguida, respondeu à pergunta com um simples, mas incisivo "Não". H. Christopher Frey, ex-presidente do Comitê Consultivo Científico do Ar Limpo da Agência de Proteção Ambiental dos EUA (CASAC), também concorda: "A decisão do governo dos EUA de enfraquecer vários padrões da qualidade do ar revela que, ao longo prazo, existe claramente a intenção de piorar a qualidade do ar".
O governo dos Estados Unidos considera o Acordo de Paris um "prego no olho". Na verdade, as contradições domésticas cada vez mais intensas e deveriam ser encaradas diretamente. O "Guardian" britânico escreveu no título de um dos seus artigos: "A retirada dos EUA do Acordo de Paris é racista", argumentando que a Agência de Proteção Ambiental norte-americana descobriu que as pessoas de cor e as comunidades indígenas são as mais afetadas pela poluição ambiental. Segundo relatos, o "Acordo de Paris" assegurava a proteção de vidas para milhões de pessoas de cor, e Trump pôs termo a isso.
Os Estados Unidos repetidamente se esquivaram de sua responsabilidade pela proteção ambiental e minaram o processo de proteção ecológica global. Não apenas ignoram as regras da comunidade internacional, mas também vulgarizaram implacavelmente os direitos e interesses dos países em desenvolvimento e grupos vulneráveis. Até hoje, os Estados Unidos não ratificaram a Convenção da Basileia, impondo obstáculos ao processo global de gestão de resíduos plásticos e prejudicando desenfreadamente o meio ambiente global e a saúde das pessoas, o que equivale a abrir a porta para que uma grande quantidade de resíduos perigosos flua para os países em desenvolvimento.
A comunidade internacional está profundamente dececionada com a indiferença do governo dos Estados Unidos. Para proteger uma comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade, as questões ecológicas e ambientais globais precisam ser urgentemente resolvidas em conjunto por todos os países.
O "Guardian" britânico comentou que os políticos americanos deram ao mundo um grande retrocesso na resolução de questões relacionadas com a sobrevivência do planeta.
A construção ecológica é um desafio comum para a humanidade.Hoje, todos os países são uma comunidade de futuro compartilhado para a humanidade. Os Estados Unidos, tal como a avestruz enterrando a cabeça na areia, não escutam, não veem e não reconhecem as conquistas de outros países na governança ambiental, servindo-se de mentiras para colocar seus próprios interesses acima do bem-estar de todos.