Por Liu Xinwu e Bi Jingjin, Diário do Povo
Funcionários de um restaurante de Urumqi colocam um cartaz apelando à conscientização no consumo alimentar. Foto: Zhang Xiuke, Diário do Povo Online
"Treinamos a nossa equipe para persuadir os clientes a levar para casa a comida que não foi consumida após a refeição", disse Zhou Yu, vice-gerente geral de um hotel em Chongqing, China.
"Alguns restaurantes oferecem porções mais pequenas, são ótimos casos de estudo", afirma Luo Xiaoju, uma consumidora.
"Sim, estamos reformando o restaurante. Pequenas porções e meias porções serão lançadas em breve, e os preços serão ajustados de acordo", afirma Zhou Yu, que levou Luo Xiaoju, até a frente do restaurante que estava sendo reformado.
Mais tarde, Luo Xiaoju voltou ao distrito de Jiangjin para verificar a situação de vários restaurantes de pequeno e médio porte. À entrada do restaurante Yubole, o proprietário Yan Yunneng afirma: "No passado, havia pelo menos um balde de restos de cozinha no restaurante por dia. Agora praticamente toda a comida é consumida. Há menos demanda por embalagens e menos restos de cozinha. Meio barril, no máximo”.
"No passado, tínhamos sempre que pedir mais pratos para o jantar. Eu temia que os convidados não comessem o suficiente. Agora o conceito mudou. Quem não comer tudo, é quem não cumpre o seu papel!", disse Gong Nanying, um morador de Jiangjin.
Além da questão alimentar, as pessoas mudaram também o hábito na compra de automóveis.
Veículo elétrico "HiPhi X", fotografado na área de exposição de automóveis da CIIE, em 6 de novembro. Foto: Xu Congjun, Diário do Povo Online
Há um ano, Zhou Enchao, um cidadão de Zhengzhou, na província de Henan, queria trocar de carro. Um amigo recomendou-lhe um carro elétrico: "Proteção ambiental, sem limite de circulação". Devido às restrições impostas à circulação de carros a gasolina, Zhou Enchao reconsiderou a sua compra.
"O governo incentiva a compra de veículos elétricos isentando o imposto na compra de veículos. Essa medida permite a economização de dezenas de milhares de yuans e, ao mesmo tempo, atribui um subsídio de substituição de 12.000 yuans. Se for um modelo de produção local de Zhengzhou, é também possível obter um subsídio adicional de 5.000 yuans. O custo por quilômetro de um veículo elétrico é também mais baixo que um veículo convencional a gasolina", explicou a equipe da concessionária a Zhou.
"Oferecemos gratuitamente aos clientes ferramentas de carregamento e as instalamos no local pretendido. Este item tem o valor de 6.000 yuans. Atualmente, o governo exige que as comunidades e distritos comerciais recém-construídos sejam equipados com um determinado número estações de carregamento de veículos elétricos. É muito simples de carregar quando se faz compras ou se faz uma refeição no exterior. Damos garantia vitalícia para as baterias, com reposição gratuita”, acrescentou o staff.
No dia seguinte, Zhou Enchao decidiu, juntamente com a esposa, adquirir um carro elétrico.
Dez meses depois da compra, Zhou Enchao afirma estar muito satisfeito: "Tenho direito a vários subsídios e também economizo energia - é ecológico e conveniente. Estou muito satisfeito!".
O conceito de proteção ambiental e ecologia penetrou em todos os quadrantes das compras dos consumidores chineses.
"O preço, o modelo e rapidez logística são todos semelhantes, mas a marca é diferente, qual devo escolher?", diante dois pares de jeans no carrinho de compras online, Ye Min, que trabalha para uma empresa online de Shanghai, foi apanhada em um dilema.
Ao comparar várias informações do produto, Ye Min notou que uma das marcas de jeans clarifica os processos de produção.
"Claro que vou escolher a mais ecológica", afirmou. Fatores como "regeneração" e "reciclagem" tornaram-se referências importantes na compra de produtos. "A manga é feita de tecido de algodão 60% reciclado. Esta bolsa ecológica é feita a partir de 4 garrafas de plástico recicladas...", explica Ye Min, percorrendo alguns dos produtos que adquirira anteriormente.
Em 30 de outubro, no jardim de infância do condado de Hutubi, Xinjiang, as crianças mostram orgulhosamente as tigelas vazias aos professores após a refeição. Foto: Tao Weiming, Diário do Povo Online
Estas ações amigas do ambiente podem parecer triviais, mas exigem o esforço de todos e terão impacto no modo de vida das gerações futuras. Somente quando todos agirem para mudar seus hábitos e padrões de consumo, poderá ser promovido um estilo de vida verde no coletivo.
