A China na quarta-feira (4) expressou firme oposição ao último plano aprovado pelo Departamento de Estado dos EUA para vender drones MQ-9B para Taiwan, jurando reações legítimas e necessárias para salvaguardar a soberania nacional e os interesses de segurança.
A venda potencial, no valor de 600 milhões de dólares americanos, é supostamente o primeiro acordo depois que a administração dos EUA aliviou as restrições à exportação de drones armados em julho.
Em resposta a uma pergunta da mídia numa coletiva de imprensa diária, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Wang Wenbin, disse que a posição da China sobre a questão das vendas de armas dos EUA para Taiwan é "consistente e clara".
Wang disse que as vendas de armas dos EUA para a região de Taiwan violam gravemente o princípio de uma só China e as disposições dos três comunicados conjuntos China-EUA, especialmente o Comunicado de 17 de agosto, constituem uma interferência flagrante nos assuntos internos da China, minam seriamente a soberania e os interesses de segurança da China, enviam sinais errados às forças separatistas de "independência de Taiwan" e minam gravemente as relações entre a China e os EUA, bem como a paz e a estabilidade em todo o Estreito de Taiwan."
A China se opõe firmemente a tais atos", disse o porta-voz do MRE.
Wang exortou os Estados Unidos a permanecerem comprometidos com o princípio de uma só China e e as disposições dos três comunicados conjuntos China-EUA, interromper a venda de armas e os laços militares com a região de Taiwan e cancelar imediatamente seu plano de venda de armas para evitar danos adicionais às relações China-EUA e a paz e estabilidade através do Estreito.
"A China terá reações legítimas e necessárias para salvaguardar com firmeza a soberania nacional e os interesses de segurança", acrescentou Wang.