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Satélite de observação polar da China obtém mais de 2.500 imagens

Fonte: Xinhua    14.09.2020 15h18
Satélite de observação polar da China obtém mais de 2.500 imagens
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O primeiro satélite de observação polar da China, o BNU-1, obteve 2.501 imagens que cobrem as regiões Ártica e Antártica após orbitar a Terra por um ano inteiro, disse seu proprietário, a Universidade Normal de Beijing (UNB), neste sábado.

Na conferência de imprensa realizada em Beijing, a UNB divulgou uma série de dados de teledetecção dos pólos Norte e Sul.

Entre todas as imagens obtidas pelo satélite, 850 são da camada de gelo da Antártica e 1.025 retratam as regiões árticas.

Além disso, um total de mais de 240 cenas de sensoriamento remoto de alta qualidade, que retratam os Pólos Norte e Sul no tempo parcialmente nublado com resolução de 80 metros, foram feitas pelo satélite.

Os usuários têm acesso a todos os dados e imagens acima, e o download é gratuito (http://earth.bnu.edu.cn), disse a UNB.

O satélite, também chamado de "Ice Pathfinder", foi lançado em 12 de setembro de 2019. É o primeiro membro da constelação de satélites de observação polar da China, que terá um total de 24 satélites.

Durante sua operação em órbita, o satélite monitorou continuamente a formação de gelo gigantesco, que ocorreu na Plataforma de Gelo Amery em setembro de 2019, e obteve imagens e dados de satélite importantes, disse Chen Zhuoqi, líder da equipe de operações de satélite e também professor associado da a Universidade Sun Yat-sen, com sede em Guangzhou.

Chen acrescentou que o satélite também completou um mapeamento de sensoriamento remoto da Groenlândia com resolução de 70 metros em 2020.

Com o apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia do país, o satélite foi projetado pela UNB e desenvolvido em conjunto pela China Great Wall Industry Corporation e pela Shenzhen Aerospace Dongfanghong Satellite Co., Ltd.

O satélite está equipado principalmente com uma câmera de grande largura com uma alta faixa dinâmica especialmente projetada para observação polar, e é adequado para monitoramento ambiental polar e de latitude média, de acordo com a UNB.

A divulgação dos dados de sensoriamento remoto polar do satélite compensou a falta de dados de observação polar da China a longo prazo e é de grande importância para a promoção da pesquisa de mudança global e polar do país, disse Wu Qizhong do Instituto de Mudança Global e Ciência de Sistema Terrestre da UNB.

Além disso, o lançamento dos dados é um convite aos pesquisadores de todo o mundo que se concentram na pesquisa polar para explorar em conjunto o valor de aplicação dos dados, acrescentou Wu.


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