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Não há base factual para acusar China por própria resposta inefetiva à COVID-19, diz chanceler chinês

Fonte: Xinhua    31.08.2020 08h40
Não há base factual para acusar China por própria resposta inefetiva à COVID-19, diz chanceler chinês

Não há base factual para transferir a acusação à China pela própria responsabilidade pela resposta inefetiva à pandemia de COVID-19, disse Wang Yi, conselheiro de Estado e ministro das Relações Exteriores chinês em visita a Oslo.

Wang fez a observação na quinta-feira em uma coletiva de imprensa conjunta com a ministra das Relações Exteriores da Noruega, Ine Eriksen Soreide, ao comentar sobre uma alegação de que a China não compartilhou a informação do novo coronavírus, que, segundo o repórter, se originou na China, de forma oportuna e que causou a propagação da COVID-19 a outros países.

"O que você disse não é fato. A China foi o primeiro país a relatar a epidemia, o que não significa que a epidemia do novo coronavírus se originou na China", disse Wang.

Muitas informações e pesquisas descobriram a existência do novo coronavírus em muitos países no mundo e alguns deles registraram antes de a China relatar o vírus, acrescentou.

Por isso, onde se originou a epidemia e quem é o "paciente zero" é uma questão científica que exige que os pesquisadores e especialistas médicos cheguem a uma conclusão através de pesquisa, disse Wang, acrescentando que nenhuma pessoa tem o direito de politizar o rastreamento de origem ou rotular o vírus.

O mais alto diplomata chinês disse que a China ativou a resposta emergencial do primeiro nível em todas as províncias, regiões autônomas e municípios, cortou rapidamente a cadeia de transmissão do vírus e venceu efetivamente a epidemia no final.

Depois que a China cortou a propagação da epidemia ao restante do mundo, a razão pela qual a epidemia se espalhou tão dramaticamente em certo país é uma questão que vale considerações sérias e investigações profundas, disse Wang.

A Noruega foi a terceira escala da primeira viagem ao exterior de Wang após a epidemia da COVID-19, que também incluiu a Itália e a Holanda. A visita oficial na Europa de 25 de agosto a 1º de setembro também o levará à França e Alemanha.

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