China refuta alegações do secretário de Defesa dos EUA contra Exército da China

Fonte: Xinhua    27.08.2020 09h37

O Ministério das Relações Exteriores chinês criticou na quarta-feira as recentes alegações do secretário de Defesa dos EUA, Mark Esper, sobre o Exército de Libertação Popular (ELP) da China em um artigo publicado pela imprensa norte-americana.

"As alegações de Esper são totalmente infundadas", comentou o porta-voz Zhao Lijian em uma coletiva de imprensa, acrescentando que consideráveis fatos e estatísticas são mais do que suficientes para desmascarar e destruir tais mentiras e falácias sobre a chamada "ameaça da China".

Zhao disse que desde 1990, os militares chineses já participaram de mais de 20 missões de paz das Nações Unidas e enviaram mais de 40 mil militares, tornando a China o maior contribuinte de tropas de manutenção de paz entre os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança.

Por outro lado, nos mais de 240 anos desde sua fundação, os Estados Unidos registraram apenas 16 anos sem guerra, apontou Zhao, acrescentando que seu orçamento militar para 2019 ultrapassou US$ 716 bilhões, equivalente aos gastos militares combinados dos nove países atrás dos Estados Unidos.

Notando que a China segue uma política de defesa nacional de natureza defensiva, Zhao disse que tanto o Estatuto do Partido Comunista da China quanto a Constituição da República Popular da China estipulam claramente que a China segue o caminho de desenvolvimento pacífico e se opõe à hegemonia.

"Eu me pergunto se os Estados Unidos estão na posição de fazer tais declarações políticas", disse Zhao.

"Qual país possui centenas de bases militares ao redor do mundo, travou ilegalmente guerras e operações militares contra países como Iraque, Líbia e Síria, e enviou navios e aviões a águas longínquas para exercer sua força"? indagou o porta-voz. "Qual país, obcecado pela mentalidade de Guerra Fria, abandonou tratados e organizações multilaterais e mostrou suas garras desenfreadamente, além de romper arbitrariamente as regras mundiais?"

"Podemos encontrar a resposta correta desde que alguns políticos dos EUA respeitem os fatos", acrescentou o porta-voz.

(Web editor: Beatriz Zhang, Renato Lu)

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