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| Pessoas visitam o Porto de Beirute após explosões, em 9 de agosto de 2020. |
O primeiro-ministro do Líbano Hassan Diab anunciou na segunda-feira (10) a renúncia do seu governo, após a grande explosão ocorrida na capital Beirute que provocou uma onda de protestos contra o governo.
Diab disse que se recusa a ser responsabilizado pelas práticas corruptas adotadas por governos anteriores.
"Semanas após a formação de nosso governo, alguns partidos políticos tentaram nos responsabilizar pela corrupção, dívida pública e colapso econômico", disse Diab, acrescentando que todos os ministros deste gabinete têm feito grandes esforços para contribuir com o roteiro para salvar o país.
“Estamos ansiosos por este país, pelo seu futuro e pelo futuro dos nossos filhos. Não temos interesses pessoais. Queremos o bem deste país, mas nos recusamos a ser arrastados para discussões inúteis. Infelizmente, não conseguimos impedir alguns partidos de incitar as pessoas contra nós ", disse ele.
Diab disse que o governo decidiu renunciar ao poder apoiar as pessoas que consentem uma mudança real.
Beirute foi abalada na semana passada por duas grandes explosões que deixaram pelo menos 158 mortos e outros 6.000 feridos.
A classe política dominante foi fortemente criticada pelo povo libanês, que os acusou de negligência e imprudência ao armazenar um grande volume de nitrato de amônio no Porto de Beirute, que pode ter causado as enormes explosões.
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