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Xi'an: relembrando história, abraçando futuro

Fonte: Diário do Povo Online    04.08.2020 16h34

 

Teria sido difícil encontrar qualquer cidade do século VII mais próspera e cosmopolita do que Xi'an. Os comerciantes sogdianos em pé na frente de barracas chamavam os transeuntes para inspecionar suas mercadorias, que incluiam joias e veludo da Armênia de Bizâncio. Senhoras tocharianas dançavam em tabernas exóticas para atrair clientes, suas tranças loiras brilhavam sob a luz do sol. Os padres sírios abriam caminho pelas ruas movimentadas com uma combinação de ameaças e pedidos, cantando bênçãos em diferentes idiomas.

Como ponto de partida da antiga Rota da Seda, a cidade de Xi'an, anteriormente conhecida como Chang'an, era o lar de dois milhões de habitantes durante a Dinastia Tang (618-907), dos quais mais de 100.000 eram estrangeiros. Os visitantes ficaram facilmente encantados com a fusão do comércio internacional próspero e da cultura vibrante, enquanto uma infinidade de etnias diferentes criavam uma conexão sem precedentes entre a China e o mundo. Foi o ponto alto da civilização chinesa e uma era de ouro da cultura cosmopolita.

1.300 anos depois, a antiga Rota da Seda foi revigorada e transformada na nova "Iniciativa do Cinturão e Rota", restaurando as glórias carregadas de poeira de Xi'an e injetando novo carisma na antiga capital das 13 dinastias. Agora é o centro comercial internacional mais importante no noroeste da China, com 1.667 trens de carga "Chang'an" que partem de Xi´an para a Europa e a Ásia Central no primeiro semestre de 2020, transportando 1,3 milhão de toneladas de mercadorias. É também uma incubadora da alta tecnologia em ascensão, liderando tecnologias avançadas como design de foguetes e purificação de poluentes.

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