O adiamento da eleição de 2020 do Conselho Legislativo (LegCo) da Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK) foi uma ação legítima para proteger a vida e a saúde dos cidadãos de Hong Kong e foi necessário para garantir a segurança, a justiça e a equidade da eleição, disse nesta segunda-feira um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores.

Em 31 de julho, a Chefe do Executivo da RAEHK, Carrie Lam, anunciou o adiamento por um ano da sétima eleição do LegCo, originalmente programada para 6 de setembro de 2020, devido ao recente surto local da COVID-19. Alguns países expressaram preocupação com o adiamento.

Em resposta, o porta-voz Wang Wenbin disse em uma entrevista coletiva que esta "foi uma ação legítima para proteger a vida e a saúde dos cidadãos de Hong Kong, e uma ação necessária para garantir a segurança, a justiça e a equidade das eleições gerais do LegCo".

Ele disse que o Departamento dos Assuntos de Hong Kong e Macau do Conselho de Estado e o Gabinete de Ligação do Governo Popular Central na Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK) haviam emitido declarações de apoio à decisão, e que esta não foi a primeira vez que uma eleição foi adiada devido a uma epidemia no mundo.

"A decisão do governo da RAEHK está em conformidade com esta prática prevalecente, que é razoável e legal", disse Wang.

Ele enfatizou que Hong Kong é uma região administrativa especial da China, e a eleição geral do LegCo de Hong Kong é uma eleição local na China, e é um assunto puramente interno de Hong Kong. Nenhum governo, organização ou indivíduo estrangeiro tem o direito ou a motivo para interferir, disse ele.