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China impõe restrições de visto para indivíduos dos EUA com conduta rude em questões relacionadas ao Tibet, diz porta-voz

Fonte: Xinhua    09.07.2020 13h43

Beijing, 9 jul (Xinhua) -- Em resposta ao ato errado dos EUA, a China decidiu impor restrições de visto para os indivíduos norte-americanos com falta de conduta sobre as questões relacionadas ao Tibet, disse na quinta-feira o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores Zhao Lijian.

Zhao fez as observações em uma coletiva de imprensa diária ao responder ao recente anúncio do secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, sobre as restrições de visto ao governo chinês e a algumas autoridades em conformidade com a Lei de Acesso Recíproco ao Tibet de 2018.

"Instamos o lado norte-americano a parar imediatamente de interferir nos assuntos internos da China sob o pretexto do Tibet e a não seguir o caminho errado, para que não prejudique ainda mais as relações China-EUA, bem como o intercâmbio e a cooperação entre os dois países", disse Zhao

Ele disse ainda que os assuntos tibetanos são puramente assuntos internos da China que não permitem interferência estrangeira.

A China segue uma política de abertura, e o Tibet é aberto a todos, sem restrições à entrada para estrangeiros, disse Zhao, acrescentando que o Tibet recebe um grande número de viajantes e pessoas estrangeiras de vários setores todos os anos.

Estatísticas mostraram que de 2015 a 2018, quase 176 mil estrangeiros viajaram ao Tibet para visitas oficiais, turismo e viagens de negócios, incluindo cerca de 175 mil turistas, quase 500 diplomatas e 343 jornalistas. No ano passado, o número de visitantes no Tibet, tanto domésticos quanto no exterior, superou os 40 milhões, de acordo com Zhao.

"Quero ressaltar que, considerando as condições geográficas e climáticas especiais da região, é inteiramente necessário e indiscutível que o governo tome algumas medidas legais para gerenciar e proteger os estrangeiros no Tibet", disse Zhao.

A China saúda mais cidadãos estrangeiros a visitar, viajar e fazer negócios no Tibet, e essa política não vai mudar, disse Zhao. "No entanto, eles devem cumprir as leis e regulamentos chineses e seguir os procedimentos necessários."

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