As "medidas mais direcionadas" implementadas por Beijing que reprimiram o surto de Covid-19 em menos de quatro semanas "podem conter lições para outros países" ao lidar com um possível ressurgimento do vírus, a Bloomberg News noticiou na última terça-feira.
"Em vez de recorrer a um bloqueio súbito generalizado que arriscaria reverter os ganhos obtidos desde que a China reabriu, Beijing implementou medidas mais específicas", incluindo testes e bloqueios específicos, afirmou a notícia.
Hesitante em fechar completamente Beijing, a cidade confiava em "testes direcionados a uma velocidade sem precedentes", afirmou Bloomberg News.
Em vez de confinar em suas residências todos os moradores de Beijing, as autoridades "apenas isolaram prédios e conjuntos habitacionais próximos ao epicentro", a agência de notícias disse.
"Locais de teste improvisados foram montados em bairros onde foram encontrados casos para ajudar aqueles que apresentavam sintomas", acrescentou.
Em vez de isolar as fronteiras da cidade como em Wuhan, Beijing impôs exigências de quarentena "nos destinos", disse a matéria.
"A estratégia da China é permanecer cautelosa", disse o relatório. "Mesmo com a redução das infecções, as autoridades afirmaram que não irão aliviar as restrições até Beijing registrar duas semanas sem novos casos".
Na segunda-feira, Beijing informou não haver novos casos confirmados de Covid-19 transmitidos no país no dia, tendo ocorrido apenas um caso assintomático, segundo informou a comissão municipal de saúde da cidade nesta terça-feira.
De 11 de junho a 6 de julho, a cidade registrou 335 casos confirmados transmitidos localmente, dos quais 320 ainda estavam hospitalizados e 15 tiveram alta do hospital após a recuperação. Existindo no momento 31 casos assintomáticos sob observação médica, informou a comissão.