He Yin
No dia 17 de junho, o presidente Xi Jinping vai presidir à Cúpula de Solidariedade Anti-epidemia China-África, onde proferirá um discurso. Em um momento crítico na luta global contra a epidemia do novo coronavírus, a cúpula foi organizada em conjunto pela China e a União Africana, demonstrando a determinação de ambas as partes de aprofundar a cooperação na luta contra este flagelo mundial.
“Os países em desenvolvimento, especialmente países africanos, têm sistemas de saúde pública débeis. Auxiliar a construção de uma perímetro defensivo é uma prioridade na luta internacional contra a epidemia”.
Há pouco tempo, na cerimônia de abertura da conferência de vídeo da 73ª Assembleia Mundial de Saúde, o presidente Xi Jinping apelou à sociedade internacional para “aumentar o apoio aos países africanos”, demonstrando responsabilidade moral.
“Perante a situação atual, a China e África devem, mais do que nunca, unir-se e superar juntos as dificuldades. A China continuará do lado dos irmãos e irmãs africanos”, afirmou o presidente chinês perante os líderes africanos, em consideração pela profunda amizade do povo chinês por África.
No início da pandemia, mais de 50 líderes africanos enviaram correspondência ou expressaram suas condolências e apoio à China. Alguns destes países conseguiram ainda angariar materiais e fazer doações à China, apesar de suas dificuldades internas.
A China providenciou vários lotes de assistência material a mais de 50 países da União Africana; enviou especialistas médicos a 45 países africanos, onde foram realizadas 400 sessões de treinamento para milhares de médicos africanos.
Governos locais chineses, instituições privadas, empresas, etc, doaram fundos e organizaram a transmissão de conhecimentos técnicos aos países africanos. As empresas chinesas presentes na África também participaram ativamente no esforço bilateral. Tal como o presidente da África do Sul afirmou: “A china é um verdadeiro amigo da África do Sul e dos países africanos. É um parceiro com o qual se pode contar para fazer face aos desafios mais difíceis”.
A cooperação sino-africana é já de longa data. A primeira equipe de apoio foi enviada em 1963, com um total de 24,300 profissionais de saúde, responsáveis por atender mais de 200 milhões de africanos e por formar novos profissionais autóctones. Em 2014, aquando do surto de ébola, a China foi o primeiro país a organizar o envio de ajuda humanitária, com materiais e profissionais, para ajudar na luta contra a epidemia, fazendo um importante contributo para a superação da doença. A China sempre atribuiu grande importância ao melhoramento das capacidades de saúde pública dos países africanos.
A solidez da relação entre a China e África resistiu ao teste do tempo. No processo de combate à epidemia, a amizade entre as duas partes é agora ainda mais próxima. Tal como Moussa Faki Mahamat, presidente da Comissão da União Africana, afirmou: “A China e África são amigos e camaradas de armas. Nada pode mudar ou danificar as relações amistosas entre China e África”.
A cúpula prestes a ocorrer irá certamente contribuir para trilhar uma comunidade de destino compartilhado para a China, África e para o mundo.