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Universidades de Guangdong, Hong Kong e Macau organizam programa conjunto de aposta no ensino de português

Fonte: Diário do Povo Online    09.06.2020 10h48

Visando ampliar o escopo do “Plano de Desenvolvimento da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau” e promover a cooperação educativa entre as três regiões, o Instituto Politécnico de Macau(IPM), a Universidade de Estudos Estrangeiros de Guangdong e a Escola de Educação Profissional e Contínua da Universidade de Hong Kong realizaram uma conferência online onde foi assinado um acordo de cooperação para estabelecer a “Aliança para a Educação da Língua Portuguesa na Área da Grande Baía”.

Com base no acordo, as três escolas irão aprofundar a cooperação em áreas de reforço do intercâmbio entre professores e estudantes, realização de seminários acadêmicos, co-financiamento de competições acadêmicas e cooperação em projetos científicos que visem a promoção dos conceitos de integração, inovação, partilha e desenvolvimento.

Com o estabelecimento da aliança, as três regiões unirão esforços e partilharão recursos em prol da melhoria do nível acadêmico da língua portuguesa na Área da Grande Baía e do estreitamento dos laços com os países de língua portuguesa, afimou Im Sio Kei, presidente do IMP. O programa irá simbolizar também um passo em frente no desenvolvimento e construção da iniciativa do “Cinturão e Rota”, acrescentou.

Shi Youqi, reitor da Universidade de Estudos Estrangeiros de Guangdong, afirmou a universidade irá fazer uso deste acordo como ponto de partida para a integração da educação da língua portuguesa e como elo com a Área da Grande Baía, bem como o aprofundamento da cooperação com outras universidades na região e com países e regiões falantes da língua portuguesa.

A iniciativa visa também explorar novas tendências de desenvolvimento no ensino superior em Guangdong, Hong Kong e Macau, aderindo aos padrões internacionais mais elevados.

Professor Lee, William K.M., reitor da Escola de Educação Profissional e Contínua da Universidade de Hong Kong, afirmou que, com a entrada dos países de língua portuguesa na iniciativa “Um Cinturão, Uma Rota”, as três partes escolheram o momento mais oportuno para reforçar a cooperação no ensino do idioma. O acordo ganha particular significado se for tida em conta a importância das relações comerciais e industriais com estes países. 

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