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Lei da segurança nacional para Hong Kong demonstra compromisso das autoridades centrais, diz chefe do executivo

Fonte: Diário do Povo Online    03.06.2020 09h35

Alguns governos estrangeiros prezam muito a sua própria segurança nacional mas encaram de modo diferente a situação que a China enfrenta relativamente à atual situação de Hong Kong, disse Lam, em referência a governos estrangeiros com duplos padrões de análise.

A chefe do Executivo da Região Administrativa Especial de Hong Kong, Carrie Lam, disse na terça-feira que a decisão de estabelecer e melhorar o sistema legal e seus mecanismos na RAHK, visando assegurar a segurança nacional, demonstra o compromisso das autoridades centrais.

Prestando declarações à imprensa na terça-feira, Lam referiu que a segurança nacional corporiza a soberania nacional e lança as bases de governação necessárias. A criação de leis em defesa da segurança nacional pertence à jurisdição das autoridades centrais, tal como ocorre em outras nações, sendo que as leis em vigor em Hong Kong estão desfasadas da realidade local.

Lam disse que a lei de segurança nacional deve ser aplicada em todo o país e que o governo central autorizou, deste modo, a RAEHK a completar a legislação de segurança nacional com base nos princípios de “um país, dois sistemas”, “Hong Kong administrado pelas pessoas de Hong Kong” e na manutenção de um elevado grau de autonomia. Hong Kong, porém, ainda não implementou tais leis.

Lam disse que tem existido uma crescente ameaça à segurança nacional em Hong Kong desde o ano passado, com várias pessoas advogando a favor da “independência de Hong Kong”, bem como interferências estrangeiras danosas para a segurança nacional.

Lam, refutando críticas de países estrangeiros à China, disse que as autoridades centrais carregam a responsabilidade de tomar uma decisão sob esta circunstância especial.

Alguns governos estrangeiros valorizam a sua própria segurança nacional, mas olham com preconceito para a segurança da China e para a atual situação de Hong Kong, disse Lam, apontando o dedo aos governos estrangeiros que adotam duplos padrões.

Quaisquer sanções ou remoção do estatuto especial de Hong Kong serão prejudiciais para os EUA e não beneficiarão ninguém, advertiu Lam.

A chefe do Executivo disse que os EUA, ao longo dos últimos 10 anos, granjearam um forte superavit comercial com Hong Kong, acesso não recíproco com isenção de visto, etc.

Lam concluiu dizendo que os atos e comportamentos que lesem a atividade econômica e as pessoas, apenas farão com que o nível de vida da população piore, algo que já aconteceu devido à pandemia de Covid-19.

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