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China saúda adoção de resolução pela Assembleia Mundial da Saúde

Fonte: Xinhua    21.05.2020 14h45

Beijing, 21 mai (Xinhua) -- A China saudou a adoção de uma resolução pela 73ª Assembleia Mundial da Saúde (AMS) sobre a COVID-19, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Zhao Lijian, nesta quarta-feira.

Zhao fez as observações em uma coletiva de imprensa quando pedido para comentar a resolução proposta pela União Europeia e aprovada por consenso antes do encerramento da conferência virtual da AMS na terça-feira.

A resolução afirma e apoia inequivocamente o papel de liderança da Organização Mundial da Saúde (OMS) e exorta os Estados-membros a tomarem as medidas necessárias para prevenir a discriminação e a estigmatização e combater as desinformações. Também exige o fortalecimento da cooperação no desenvolvimento de ferramentas de diagnóstico, métodos de tratamento, medicamentos e vacinas e esforços contínuos para descobrir as fontes animais do vírus, bem como avaliar a resposta da OMS ao surto no momento apropriado, disse Zhao.

"Tudo isso está em consonância com a posição da China e atende à aspiração compartilhada da esmagadora maioria dos países da comunidade internacional", disse Zhao, acrescentando que a China participou ativamente das consultas e é um dos mais de 140 co-patrocinadores do projeto de resolução.

No que diz respeito às questões de rastreamento da origem do vírus, a resolução refere-se basicamente à redação recomendada pelo Regulamento Sanitário Internacional em 1º de maio e limita estritamente o escopo da pesquisa a fontes animais, hospedeiros intermediários e rotas de transmissão. Isso é com o objetivo de lidar melhor com a pandemia no futuro pela comunidade internacional, disse Zhao: "Isso também é o que é sugerido pela OMS e pelo diretor-geral da OMS Tedros Adhanom Ghebreyesus".

"De fato, alguns países solicitaram que o rastreamento da origem do vírus fosse priorizado durante a consulta, mas a grande maioria dos países acreditava que o foco atual deveria ser na prevenção e controle da pandemia", disse o porta-voz, ressaltando que isso demonstra que não há "mercado" para politizar a questão do rastreamento da origem.

Em relação às questões de avaliação da OMS, a resolução propõe que ela seja conduzida após consultas entre o diretor-geral da OMS e os Estados-membros. A avaliação visa revisar a experiência da OMS em resposta à pandemia e produzir sugestões para trabalhos futuros, disse Zhao.

A OMS avaliou as respostas tanto à gripe H1N1 quanto ao Ebola. A avaliação é uma prática padrão da OMS após uma grande pandemia e exige que o processo seja gradual, imparcial, independente e abrangente, em vez de ser monopolizado por alguns países, disse ele.

"A China espera que a resolução adotada pela AMS seja implementada de forma completa e precisa", disse ele.

Em termos do boato divulgado por alguns meios de comunicação alegando que a China foi "compelida" a ser co-patrocinadora da resolução, Zhao respondeu dizendo que isto é "um absurdo total".

O fato é que a China, juntamente com a maioria dos países, esmagou resolutamente as intenções de países específicos para politizar questões de rastreamento de fontes e avaliação e garantiu a objetividade e a equidade da resolução, enfatizou Zhao.

"Aconselhamos os países específicos a não fabricar mentiras e buscar desculpas para suas falhas", disse ele.

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