CCPPCh: porta-voz rebate calúnia por resposta à Covid-19 e ajuda a terceiros

Fonte: Diário do Povo Online    21.05.2020 13h53

Uma coletiva de imprensa da terceira sessão do 13º Comitê Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês foi realizada em Beijing na quarta-feira, um dia antes da abertura da sessão, e foi a primeira vez que uma coletiva de imprensa foi realizada por meio de link de vídeo nas duas sessões, neste caso, como parte dos esforços preventivos da pandemia. Foto: Zou Hong / China Daily

A China rejeitou as acusações na quarta-feira (20) de alguns políticos estrangeiros que difamaram seus esforços para combater a Covid-19, dizendo que tais tentativas fracassariam.

Guo Weimin, porta-voz da terceira sessão do 13º Comitê Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPCh), fez o comentário em uma entrevista coletiva ao vivo em Beijing

As acusações resultam de suas necessidades políticas domésticas, tentando mudar responsabilidades ou preconceitos ideológicos, disse Guo.

Esses políticos vêm politizando a pandemia, alegando que o novo coronavírus vem da China e da cidade de Wuhan ou acusando a China de tentar intensificar sua influência geopolítica ajudando outros países a combater a pandemia, disse Guo.

Guo disse que o governo chinês rebateu essas acusações, acrescentando que especialistas e organizações internacionais, como a Organização Mundial da Saúde, também manifestaram sua discordância. A China prestou assistência a outros países com sinceridade, enfatizou Guo.

A China valoriza o apoio que recebeu de muitos países quando estava no auge do surto e está apoiando outros países atingidos pela pandemia da melhor maneira possível, como fornecendo materiais, compartilhando experiências de controle de doenças e enviando equipes médicas, afirmou Guo.

A China fez tudo isso na esperança de que esses países pudessem conter o surto o mais rápido possível e salvassem a vida de mais pessoas, e na intenção de que a comunidade internacional restaurasse a ordem o mais rápido possível, disse ele.

Guo disse que os esforços da China refletem seu senso de responsabilidade como um país importante e que "não faz sentido e é muito tacanho acusar a China de marketing ou de tentar assumir a liderança global".

Com relação à qualidade das exportações de suprimentos médicos da China, Guo disse que o governo chinês tem "tolerância zero" para produtos defeituosos, e os departamentos governamentais adotaram medidas estritas para garantir exportações de qualidade.

Dúvidas sobre a qualidade tiveram muitas causas, como diferentes padrões de qualidade na China e em outros países e uso incorreto dos produtos, lembrou Guo, acrescentando que a China exportou uma grande quantidade de suprimentos médicos, dos quais apenas "uma minoria minúscula" apresentou defeitos.

Guo também descartou a acusação de que a China encobriu informações sobre o surto da Covid-19, levando à propagação da pandemia em outros países, dizendo que a China informou a comunidade internacional de maneira aberta, transparente e responsável.

A China tomou a iniciativa de informar a OMS e outros países e regiões sobre o surto já em 3 de janeiro, e compartilhou o sequenciamento completo do genoma do vírus com a comunidade internacional em 12 de janeiro, logo após o isolamento, disse ele.

Desde que suspendeu as partidas de Wuhan em 23 de janeiro, a China tem compartilhado diariamente as informações da Covid-19 de várias maneiras, incluindo conferências de imprensa, para ajudar na luta contra a pandemia, disse ele. 

(Web editor: Renato Lu, editor)

0 comentários

  • Usuário:
  • Comentar:

Wechat

Conta oficial de Wechat da versão em português do Diário do Povo Online

Mais lidos