Comentário: poderão os EUA manter a transparência no seu combate à pandemia?

Fonte: Diário do Povo Online    12.05.2020 09h53

Quando uma lula se depara com um problema, a sua primeira reação é aspergir tinta contendo toxinas. Ao longo do processo do surto epidêmico nos EUA, devido à sua incapacidade de esconder o óbvio, a situação transformou-se em um processo em que os políticos americanos intensificaram seus ataques contra a China. A “tinta” dos políticos americanos visa dissimular a sua inação e desacreditar a China.

Nos primeiros dias da epidemia, a China decidiu adotar uma política nacional de prevenção e controle rigorosos, considerando a mobilização e participação de toda a população como garantia fundamental para conseguir alcançar a vitória. Das comunidades centrais às locais, dos espaços urbanos aos rurais, das ruas aos quarteirões - uma densa rede de informação foi formada. Coletivas de imprensa, atualizações permanentes da evolução da situação e troca de informações a todos os níveis para tornar as medidas de prevenção o mais eficientes possível.

Graças à abertura e transparência, esta guerra anti-epidêmica de 1,4 bilhão de pessoas passou a ter uma “transmissão ao vivo” para todos verem, ouvirem, participarem e interagirem entre si. Vários desenvolvimentos e medidas estratégicas foram implementados sem incidentes, com a situação sendo controlada em um período de tempo relativamente curto, com a retomada da normalidade.

A luta da China contra a epidemia é também transparente a todo o mundo. A 3 de janeiro de 2020, a China notificou a Organização Mundial de Saúde sobre informações da epidemia. A 8 de janeiro, foi inicialmente confirmado que o novo coronavírus foi a fonte da epidemia, tendo sido relatado à OMS no dia seguinte. No dia 11 o Centro para o Controle de Doenças da China completou o sequenciamento genético do vírus, reencaminhando-o para o website da OMS.

A “aula global aberta” sobre o combate da China contra a Covid-19 é multi dimensional. De acordo com estatísticas incompletas, os especialistas e acadêmicos chineses realizaram mais de 70 vídeoconferências com mais de 150 países e organizações internacionais através da internet. Até 18 de abril, a China havia enviado equipes de especialistas médicos a para combaterem lado a lado. Enviados especiais e diplomatas da China estabeleceram contato com o mundo, através dos vários canais mediáticos, promovendo a cooperação e entreajuda.

Os fatos provaram que a abertura e transparência da luta da China não tem precedentes na luta mundial contra as pandemias.

Voltando aos EUA, 100 dias após o primeiro caso confirmado, os números saltaram de 1 pessoa para 1 milhão. O que fez o governo federal e seus políticos além de falarem e agirem com base na ignorância?

A denunciante americana Dra. Helen Y Chu, o capitão Crozer e outros profissionais de saúde ainda estão bem? E o desaparecimento súbito de 171 casos de infeção na Florida em janeiro? Porque é que o laboratório biológico de Fort Detrick, apelidado de “centro de experiências mais negro do governo dos EUA” pela imprensa local, foi de repente encerrado? Quantas verdades nos EUA são escamoteadas pelos seus políticos?

Nos últimos meses, perante milhões de pacientes e dezenas de milhares de doentes, o governo americano nunca avançou com uma estratégia sistemática de controle e prevenção e nunca disse ao povo americano e à comunidade internacional a verdade sobre a epidemia. Durante as coletivas de imprensa, parecem perdidos, reclamando de inimigos políticos, culpando especialista ou a imprensa. Onde está a suposta “transparência”? O que estão escondendo?

As atualizações ao vivo da China contra a epidemia serviram para desarmar e desacreditar as vozes que atacaram o país. Esta conduta foi ignorada pelos políticos americanos. Não sabemos se devemos persuadi-los a tirar os seus “óculos coloridos” ou os incentivar a refletir e perguntar se ainda têm consciência

A China é aberta e transparente. De onde advém a sua coragem? Existe apenas uma resposta: a China adere ao princípio fundamental de centralização na população, à extração da verdade dos fatos e à manutenção de diretrizes que retratam o vírus como um inimigo público da humanidade. Com base nestes preceitos, a China leva a cabo a sua guerra aos olhos de todo até à vitória final.

A questão é, será que os EUA conseguem manter este nível de transparência no seu combate?

(Web editor: Renato Lu, editor)

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