Médico brasileiro avalia positivamente experiência anti-epidêmica da China

Fonte: Diário do Povo Online    28.04.2020 11h03

Captura da reportagem da CGTN

O médico brasileiro Renato Walch, do Hospital Sírio Libanês, precisou realizar o exame de diagnóstico do Covid-19 como requisito para saber se poderia continuar na linha de frente do combate à doença.

Ao receber o diagnóstico positivo, o médico ficou em quarentena por duas semanas, totalmente isolado. Ele disse que nesse período apresentou alguns dos sintomas da doença, como febre e indisposição.

Walch acrescentou que fez uso de medicação anti-térmica para eliminar os sintomas da febre. E não apresentou problemas respiratórios, falta de ar, tosse, dor de garganta, nem tampouco perdeu o olfato e o paladar.

O médico lembra que além de não ter apresentado a maioria dos sintomas também teve aumento de apetite, e depois de estar curado da doença o apetite se normalizou.

O caso do médico é estudado pelo Hospital Sírio Libanês, junto com os casos de outros pacientes recuperados de Covid-19 e que não apresentaram a maioria dos sintomas da doença.

O Dr Walch, que foi entrevistado pela CGTN, afirmou que ao acompanhar a história desde o ínicio do novo coronavírus e da Covid-19, a impressão que tem é de que “a China agiu de maneira muito rápida”.

O médico enfatizou a importância de a China ter realizado o diagnóstico de 5 pessoas com padrão de pneumonia atípica através de tomografia e ter percebido que estava correlacionado com a existência de um novo vírus.

Dr Walch afirma ter sido de grande importância que a partir dos primeiros diagnósticos a China tenha desencadeado diversas ações e estratégias populacionais que levaram primeiramente a um distanciamento social, ao isolamento social até chegar ao bloqueio.

Ele afirma que tais medidas foram extremamente eficazes na China e impediram a propagação do vírus.

Cerca de 83mil pessoas foram infectadas com o vírus, segundo se tem registro, e o médico brasileiro lembra que provavelmente este número é muito maior, uma vez que nem todas as pessoas foram testadas.

Ainda assim, segundo o Dr Walch, as estratégias da China foram de grande importância para que o número de mortes causadas pela doença tenha sido reduzido.

(Web editor: Renato Lu, editor)

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