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Comunidade internacional apela maior união para lutar contra novo coronavírus

Fonte: Diário do Povo Online    18.02.2020 14h01

Diário do Povo

“Perante o grande desafio da epidemia do novo coronavírus, a China reagiu de maneira forte e impressionante,” afirmou dias atrás o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, que acrescentou que o governo chinês fez grande esforço no combate ao vírus, o que vai conter gradualmente a dispersão da doença.

Após o surto da epidemia, a China vem mantendo contatos com a OMS e a comunidade internacional em forma transparente, pública e responsável, para correr com o tempo na luta global contra o vírus. As organizações internacionais, governos e especialistas de vários países apelam que uma atitude científca, razoável e de cooperação é correta para lidar com esse desafio comum na saúde pública.

Em uma renião realizada com algumas empresas científicas e tecnológicas dos EUA, o representante da OMS Andy Pattinson considerou as informações falsas espalhadas nas redes sociais como “epidemia de informação”. No evento, a OMS fechou um consenso com as empresas americanas, as quais adotarão medidas para limpar o espaço mediático através de identificação das informações.

“As informações erradas podem dificultar o trabalhdo dos profissionais na saúde pública, e distorcer a atenção dos elaboradores da decisão, provocar caos, bem como transmitir a moralidade de terror ao público. A OMS não só luta contra o vírus, mas também contra aqueles que espalhem informações falsas e prejudiquem o combate à epidemia,” afirmou Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Na sessão plenária do Parlamento Europeu realizada dias atrás em Estrasburgo, França, a conselheira da Comissão Europeia responsável pela igualdade, Helena Dalli, disse que a União Europeia elogia as ações adotadas pela China para combater o vírus. Segundo ela, a luta contra a epidemia não é uma missão só da China, mas sim um desafio de todo o mundo, por isso a UE deve reforçar a cooperação com a China e assumir a sua responsabilidade internacional. Ela ainda criticou a discriminação contra os chineses o os cidadãos de outros países asiáticos, considerando-a violar as leis da UE.

No evento, a maioria dos parlamentares afirmaram que nenhum país pode ser isolado perante a crise do vírus, e o bloco deve reforçar o compartilhamento das informações entre os seus membros e com a China para eliminar o pânico social casuado pelas notícias falsas.

Durante a epidemia, alguns rumores podem colocar os cidadãos comuns em pânico. As mídia e médicos de vários países ajudam a popularizar o conhecimento sobre o vírus por via de várias plataformas.

Num programa de talk show americano apresentado por Trevor Noah, o comediente malaio Ronny Chieng, em um tom humorista, refutou os rumores como “beber alvejante e comer alho pode matar o vírus”. Ele ainda apelou a parar de chamar o novo coronavírus de “vírus da Ásia”.

“Precisamos da verdade, não do terror”, “precisamos da ciência, não do rumor”, são algumas palavras repetidas por Tedros Adhanom Ghebreyesus

“O governo chinês sempre mantém cooperação estreita com a OMS, e o combate global à epidemia deve ser baseado na verdade, em vez de especulação”, afirmou Michael Ryan, responsável do projeto emergencial da OMS, no dia 14 de fevereiro.

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