Por He Yin
O despoletar repentino da epidemia do novo coronavírus recorda ao mundo que esta é uma ocasião em que a segurança dos pontos de vista tradicional e não tradicional estão entrelaçadas. É também uma era em que os problemas locais e globais se transformam entre si. A convivência humana está ficando cada vez mais interdependente e o destino humano está cada vez mais cruzado. A atenção à 56ª Conferência de Segurança de Munique de 14 a 16 de fevereiro sobre a segurança da saúde pública mundial e a epidemia do coronavírus ilustram novamente este ponto.
Durante a reunião, a China apresentou as ações e os resultados dos esforços pela nação para combater a epidemia, sendo amplamente elogiada pelos participantes. O diretor geral da Organização Mundial de Saúde, o Dr.Tedros, fez uma viagem especial para assistir à reunião, na qual afirmou que as medidas da China para controlar a epidemia a partir da fonte são motivo de alento, apelando novamente à comunidade internacional para se unir.
A China adotou as medidas mais abrangentes e exaustivas para combater a epidemia, cumprindo exemplarmente o seu papel para a prevenção e controlo deste fenômeno a nível mundial. O número de casos confirmados fora do país representa menos de 1% do total. Isto deve-se precisamente ao importante papel que desempenha a velocidade e eficiência da China, bem como a sua comunicação com o resto do mundo.
“Elogiei a China por várias vezes e continuarei a fazê-lo”, afirmou o presidente da OMS, refletindo as aspirações da comunidade internacional. A China é um soldado na linha da frente neste combate, sendo que merece totalmente esta avaliação e elogio.
O mundo apoia a China contribuindo para a prevenção e controle de epidemias tanto no contexto nacional como internacional. Nos dias mais duros desta luta, a China não esteve sozinha, tendo contado com a companhia das pessoas de todos os países em união. Os líderes de mais de 160 países e organizações internacionais enviaram cartas à China para expressar o seu firme apoio.
Muitos setores da sociedade em muitos países organizaram ativamente campanhas de donativos e envio de mensagens de ânimo. A polícia indonésia cantou a canção “Força, Wuhan”, estudantes britânicos torceram pelo sucesso da China e pessoas de todos os quadrantes da sociedade cingalesa rezaram pelo país.
A inspiração que esta epidemia gerou no mundo é profunda. A sala da Conferência de Segurança de Munique esteve repleta de disputas e confrontos, e as preocupações de alguns participantes sobre uma suposta "desocidentalização" refletem insegurança. As pessoas deveriam pensar realmente sobre o que é a segurança e como se pode mantê-la? O mundo precisa de uma segurança comum, integrada, cooperativa e sustentável. Perante os desafios mundiais, nenhum país pode estar sozinho. É necessário eliminar urgentemente a divisão entre Oriente e Ocidente, selar as barreiras econômicas entre o Norte e o Sul, e olhar para o planeta em que vivemos como uma comunidade, uma família mundial, e construir conjuntamente uma comunidade de destino comum para a humanidade.
Como enfrentar os desafios globais de segurança em saúde pública? Somente quando estivermos no mesmo barco poderemos nos ajudar e superar as dificuldades. É hora de promover o multilateralismo e demonstrar a força da cooperação internacional. O Grupo dos 77 e as Nações Unidas apoiam ativamente os esforços da China para combater a nova epidemia do coronavírus; a Organização de Cooperação de Shangai, os BRICS, a ASEAN e a União Africana emitiram declarações em apoio à luta da China contra a epidemia; Os ministros de saúde dos 15 países membros da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental realizaram uma reunião especial para coordenar políticas e medidas de resposta à epidemia. A China-ASEAN realizará uma reunião especial de ministros das Relações Exteriores sobre a epidemia no Laos. Esta é uma conferência de grande importância entre a China e a ASEAN sobre cooperação em saúde pública desde a reunião especial de líderes da China-ASEAN, realizada em 2003, para abordar em conjunto a resposta ao surto de pneumonia atípica. Reunir forças multilaterais para proteger conjuntamente a saúde e a segurança das pessoas de todos os países está se tornando uma opção ativa para mais e mais países e regiões.
Na era da globalização, os desafios enfrentados por todos os países são comuns, como são as responsabilidades e o destino de todos. Praticar o multilateralismo e cooperar para enfrentar os desafios globais é a tendência geral e as aspirações de todos.