
A produção anual de canudinhos gera um negócio de 200 milhões de yua nsem vendas em todo o mundo. Um guarda-chuva, após aplicação algumas inovações tecnológicas, pode render 2 a 3 mil yuans com a sua venda no estrangeiro.
Mais de 2,1 milhões de produtos de todo o país partem de Yiwu, Zhejiang, para mais de 200 países e regiões anualmente. Um produto aparentemente irrisório, pode se tornar uma lenda nesta cidade.
A produção de canudinhos rende apenas um lucro de 0,0008 yuans. Este tipo de produto, visto pelas pessoas comuns como algo relativamente inútil, tornou-se um negócio lucrativo para os seus comerciantes.
A constante inovação e melhoramento são o segredo do sucesso da indústria. Canudinhos de diferentes formatos e funções revolucionam o segmento. Padrões que permitem a utilização por mais de uma pessoa sem prejuízo da higiene foram também criados, permitindo um lucro unitário de mais de 10 yuans.
O canudinho é um caso típico da transformação e melhoramento da cultura manufatureira de Yiwu, bem como um microcosmo do conceito “fabricado na China” de hoje.
Entre os mais de 2 milhões de produtos no mercado de commodities de Yiwu, consta uma matriosca muito popular entre os comerciantes estrangeiros. A maioria provém da pequena vila de Shangpo, na província de Heilongjiang.
Há mais de 30 anos atrás, uma família local dedicou-se ao fabrico de matriosca de baixo custo com influências russas. Os artesãos começaram a escalar a produção gradualmente após o sucesso local.
	
Atualmente, a produção anual supera os 10 milhões de unidades, os quais se traduzem em 200 milhões de yuans de lucro, equivalendo a cerca de 90% da produção e vendas da matriosca nacional. Além de ser vendido a Yiwu, Harbin e outros lugares da China, a empresa vende também para a Rússia e outros países.
Com a especialização de divisão laboral, Yiwu conta neste momento com 13 bases industriais nacionais, uma zona de desenvolvimento tecnológico e econômico, uma zona de aglomeração industrial e uma zona provincial industrial. Mais de 26,700 indústrias dependem do desenvolvimento do mercado e da sua competitividade. Esta situação gerou a criação de negócios no setor têxtil, joalheiro, artesanato, brinquedos, entre outros. A tendência é a de “pequenos comodities, grandes indústrias”, “pequenos negócios, grandes aglomerados”, “pequena escala, grande alcance”.
As commodities da China não podem ser separadas do ambiente de mercado local e das vantagens de recursos, bem como não podem sobreviver sem a orientação e apoio do governo no estabelecimento de marcas regionais, regulamentação do mercado e garantia de serviços de qualidade.
É graças ao apoio do Estado que a iniciativa “Fabricado na China” está saltando de Yiwu para o resto do mundo.
	
A 8 de novembro de 2014, a rota “Yixin” da Europa central carregou 82 TEUs de Yiwu. Até agora, esta rota operou quase 900 viagens de ida e volta, transportando 2,000 tipos de bens de 8 províncias e cidades, ao longo de 37 países e regiões por toda a Eurásia. Em 2018, o volume de transações comerciais de Yiwu atingiu os 236,8 bilhões de yuans, dos quais as exportações destinadas ao comércio eletrônico perfazem cerca de 1/2 da província de Zhejiang.
Tal como disse o presidente Xi Jinping, “a promoção da manufatura da China prevê uma transformação do país, da sua velocidade, qualidade, produtos e marcas”. Os produtos chineses dependem agora da iniciativa do “Cinturão e Rota” para serem lançados ao mundo
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