China pede que EUA deixem de impulsionar projetos de lei relacionados com Hong Kong

Fonte: Xinhua    14.11.2019 10h55

Beijing, 14 nov (Xinhua) -- A China pediu nesta quarta-feira que os Estados Unidos deixem imediatamente de impulsionar projetos de lei relacionados com Hong Kong, de apoiar as atividades criminais violentas e de usar a região para interferir nos assuntos internos da China.

Jim Risch, presidente do Comitê das Relações Exteriores do Senado dos Estados Unidos, disse na terça-feira que queria que o Senado aprovasse a legislação para apoiar os manifestantes em Hong Kong.

"A parte chinesa apresentou representações solenes ante a parte norte-americana", disse Geng Shuang, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores. Ele acrescentou que o que se passa em Hong Kong não é absolutamente a chamada questão dos direitos humanos ou da democracia, mas uma questão de deter a violência, pôr fim ao caos, restabelecer a ordem e defender o Estado de direito o mais cedo possível.

Geng disse em uma coletiva de imprensa que o legislador norte-americano fechou os olhos ante as atividades violentas massivas dos manifestantes e falou a favor das forças radicais em Hong Kong com o objetivo de arranhar a prosperidade e estabilidade de Hong Kong e assim conter o desenvolvimento da China.

"A China se opõe firmemente a isto", afirmou.

Ao assinalar que os EUA também têm interesses significativos em Hong Kong, Geng disse que, se as iniciativas se tornassem leis, isso não só danificaria os interesses da China e as relações com os EUA, mas também prejudicaria seriamente os interesses dos próprios norte-americanos.

A China tomará fortes contramedidas em resposta aos atos indevidos dos EUA e protegerá firmemente sua própria soberania, segurança e interesses de desenvolvimento, acrescentou Geng.

"Hong Kong é Hong Kong da China. Os assuntos de Hong Kong são assuntos internos da China que não toleram nenhuma interferência de nenhuma força estrangeira. Pedimos que os EUA compreendam a situação e recuem antes de que seja tarde demais", disse Geng.

(Web editor: Fátima Fu, editor)

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