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Hong Kong, 14 nov (Xinhua) -- O Escritório do Comissário do Ministério das Relações Exteriores da China na Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK) expressou na quarta-feira forte indignação e firme oposição contra as reportagens falsas e enganosas de alguns meios de comunicação ocidentais sobre Hong Kong, que acusaram a polícia de Hong Kong de aplicar a lei e deter a violência com "uso excessivo da força".
"Essas reportagens embelezar e encobriram o crime hediondo dos desordeiros de queimar vivo um cidadão inocente local, tentar roubar armas da polícia e colocar a sua vida em risco", disse o porta-voz do escritório em um comunicado.
O porta-voz apontou que as reportagens e comentários preconceituosos de algumas mídias ocidentais sobre Hong Kong já distorceram gravemente o quadro.
"Alguns escolheram coisas fora de contexto, destacando os disparos da polícia nas primeiras pagínas, mas sem dizer nada sobre as circunstâncias em que os manifestantes encurralaram e agrediram repetidamente o oficial da polícia, tentando arrancar a arma do policial e ameaçar a sua vida e de todos os outros cidadãos no mesmo local".
"Alguns meios se concentraram unicamente na aplicação da lei pela polícia, não falando nada contra os atos de vandalismo cometidos pelos manifestantes e a ação bárbara de queimar vivo um cidadão inocente local em plena luz do dia, até mesmo editando um vídeo para criar a falsa impressão de que a polícia armada estava confrontando os 'manifestantes pacíficos' à força", afirmou o comunicado.
Algumas mídias ocidentais confundiram o certo com o errado, culparam os governos central e da RAEHK pela situação, citando "pesquisas" infundadas, em vez de denunciar os desordeiros por escalar os crimes violentos e violar as leis e a ordem, acrescentou o documento.
"As pessoas não podem deixar de perguntar: é isso a ética profissional da qual a mídia ocidental se orgulha? Eles ainda têm algum senso básico de moralidade ou de justiça?" o porta-voz perguntou.
As mídias ocidentais relevantes foram instadas a parar imediatamente de distorcer a realidade ou colocar mais lenha na fogueira em Hong Kong. "Caso contrário, elas serão condenadas por todas as pessoas com mente justa, incluindo 1,4 bilhão de chineses", alertou o porta-voz.
