Investimento em ativos fixos da China deve ter leve recuperação

    08.11.2019 10h08

Beijing, 7 nov (Xinhua) -- O crescimento do investimento em ativos fixos (IAF) da China deve se recuperar levemente em outubro com a estabilização do investimento em manufatura e o aumento da construção de infraestrutura, disseram analistas.

O IAF cresceu 5,4% em termos anuais nos primeiros três trimestres, recuando 0,1 ponto percentual ante o período de janeiro a agosto, com o investimento no setor manufatureiro aumentando 2,5%, ante 2,6% nos primeiros oito meses, mostraram os dados oficiais.

A demanda menor continuará pesando sobre a manufatura, mas se espera que o investimento nesse setor se estabilizará, pois os cortes de impostos e taxas apoiam os lucros corporativos e as indústrias de alta tecnologia e a atualização de equipamentos têm potencial de crescimento, disse Bian Quanshui, analista da Sinolink Securities.

Segundo ele, o crescimento do investimento em ativos fixos janeiro a outubro deve se recuperar para 5,5%.

Além disso, o investimento em infraestrutura continuará provavelmente a aumentar com implementação de medidas de apoio e melhora de atividades de construção, assinalou Lian Ping, economista-chefe do Banco de Comunicações.

Nos primeiros nove meses, o IAF em infraestrutura subiu 4,5% anualmente, uma alta de 0,4 ponto percentual em relação ao primeiro semestre do ano, mostraram dados oficiais.

Os esforços anteriores de acelerar a emissão de bônus dos governos locais aprimorarão o financiamento de projetos de infraestrutura e trarão crescimento de investimento para um nível um pouco superior, de acordo com Yang Yewei, analista da Southwest Securities, que observou queda nos estoques de aço e recuperação dos preços de cimento como evidência de uma construção de infraestrutura mais ativa.

O investimento em ativos fixos inclui o capital gasto em infraestrutura, imóveis, máquinas e outros ativos físicos.

A economia da China se expandiu constantemente nos primeiros três trimestres, registrando um crescimento anual de 6,2%, dentro da meta anual do governo de 6% a 6,5%.

(Web editor: Renato Lu, editor)

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