Gabinete do Comissário da chancelaria chinesa se opõe à constante interferência da Grã-Bretanha nos assuntos de Hong Kong

Fonte: Xinhua    01.11.2019 13h55

Hong Kong, 1º nov (Xinhua) -- O Gabinete do Comissário do Ministério das Relações Exteriores da China na Região Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK) expressou na quinta-feira forte desaprovação e firme oposição à constante interferência da Grã-Bretanha nos assuntos de Hong Kong.

Em resposta à divulgação pelo Reino Unido de outro "Relatório Semestral sobre Hong Kong", o porta-voz do gabinete do comissário indicou que os assuntos de Hong Kong são puramente assuntos internos da China e se opôs à interferência constante da Grã-Bretanha nos assuntos de Hong Kong com esse tipo de relatório.

As políticas de "um país, dois sistemas" e "pessoas de Hong Kong governam Hong Kong" com um alto grau da autonomia foram implementadas com seriedade nos últimos 22 anos desde o retorno de Hong Kong à pátria, um fato que qualquer um, se não for politicamente tendencioso, reconhecerá, reiterou o porta-voz.

O porta-voz apontou que o relatório confundiu certo com errado, não conseguiu distinguir a governança baseada na lei do governo da RAEHK e os esforços de aplicação da lei da polícia do crime cometido por extremistas violentos, e endossou a oposição e manifestantes violentos em Hong Kong entre linhas.

Isso é contrário à opinião pública dominante em Hong Kong, que pede a interrupção da violência, o fim do caos e a restauração da lei e da ordem, e à responsabilidade da Grã-Bretanha de respeitar a soberania da China e o princípio "um país, dois sistemas" e os interesses fundamentais de todas as partes internacionais pertinentes em Hong Kong, disse o porta-voz.

"Lembramos repetidamente à Grã-Bretanha, que continua apontando os dedos citando a Declaração Conjunta Sino-Britânica, que todos os direitos o obrigações relacionados a ela sob o instrumento foram cumpridos em 1º de julho de 1997. A Grã-Bretanha não tem soberania, jurisdição ou direito de 'supervisão' e nenhuma obrigação a Hong Kong desde então", destacou o porta-voz.

"Portanto, está fazendo algo que não é de ossada dele ao fazer comentários injustificados sobre os assuntos de Hong Kong, com essa declaração como pretexto."

"Pedimos aos políticos britânicos relevantes que se livrem da mentalidade colonialista extemporânea, respeitem a soberania da China e as normas básicas que governam as relações internacionais e parem de interferir nos assuntos de Hong Kong e nos assuntos internos da China como um todo", segundo o porta-voz.

(Web editor: Fátima Fu, editor)

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