Xiamen, 30 out (Xinhua) -- A China planeja lançar quatro novas missões de satélite científico até 2023, e os cientistas concluíram a pesquisa conceptual em outras cinco que serão lançadas nos próximos 10 anos.

Desde 2015, a China lançou com êxito uma série de satélites científicos, incluindo o satélite Explorador de Partículas de Matéria Escura (DAMPE), o satélite Experimentos Quânticos em Escala Espacial (QUESS) e o Telescópio de Modulação de Raio-X Duro (HXMT). Estes estavam sob um programa de ciência espacial da Academia Chinesa de Ciências (ACC).

A segunda fase do programa já começou, disse recentemente Wang Chi, diretor do Centro Nacional de Ciência Espacial da ACC, na primeira Assembleia de Ciência Espacial da China realizada em Xiamen, na Província de Fujian, leste do país.

A primeira missão da segunda fase foi o Taiji-1, o primeiro satélite da China a realizar experimentos em órbita em tecnologias-chave relacionadas à detecção de onda gravitacional baseada no espaço, que entrou no espaço em 31 de agosto de 2019.

Segundo Wang, as quatro novas missões abrangem o Monitoramento de Onda Gravitacional Eletromagnética Duplicada em Todo o Céu (GECAM), que deve ser lançado no final de 2020 e pretende procurar sinais eletromagnéticos associados às ondas gravitacionais.

O Observatório Solar Avançado no Espaço (ASO-S), previsto para ser lançado no final de 2021, ajudará os cientistas a entenderem os campos magnéticos solares, raios de luz e ejeções de massa coronal.

Um satélite chamado "Einstein-Probe" (EP), encarregado de descobrir corpos celestiais que emitam raio-X durante mudanças impetuosas, assim como buracos negros imóveis com radiação transitória de alta energia, deve ser lançado no final de 2022.

O Explorador para Ligação entre o Vento Solar e Ionosfera de Magnetosfera, ou SMILE, é uma missão conjunta sino-europeia a ser lançada no final de 2023, concentrando-se na interação entre o vento solar e a magnetosfera da Terra.