Comentário: Desenvolvimento do comércio de serviços necessita cooperação internacional mais estreita

Fonte: CRI Português    12.10.2019 14h27

De acordo com o Relatório do Comércio Mundial 2019, publicado recentemente pela Organização Mundial do Comércio (OMC) em Genebra, o comércio de serviços já se tornou o componente com maior vitalidade no âmbito do comércio internacional, ocupando mais de 20% em todo o comércio no mundo. Entretanto, quando levamos em consideração sua importância e a ascensão do protecionismo e unilateralismo, o reforço da cooperação internacional é cada vez mais importante e urgente.

O desenvolvimento do comércio de serviços ajudou diversos países a transformarem seu modo de desenvolvimento econômico, a melhorarem a estrutura industrial e a criarem mais vagas de emprego. Segundo o relatório da OMC, o comércio de serviços já representa 70% do PIB para os países desenvolvidos, e 50% para os países em desenvolvimento. Além disso, a metade de novos empregos no mundo vem do setor de serviços.

Entretanto, devido ao protecionismo comercial e ao unilateralismo, falta uma nova energia cinética para o desenvolvimento do comércio de serviços. A OMC publicou um índice do comércio de serviços em setembro, que foi de 98,4 pontos, inferior ao valor médio de 100 pontos. Nessa circunstância, a cooperação internacional mais estreita a fim de impulsionar esse setor é um trabalho imprescindível.

Para reforçar a cooperação internacional neste âmbito, a eliminação de barreiras comerciais deve ser prioridade. Além disso, para alcançar o objetivo, deve-se buscar novas plataformas de cooperação internacional, tais como a iniciativa chinesa Cinturão e Rota e a Feira Internacional de Importação da China.

O relatório da OMC prevê que até 2040, o comércio de serviços ocupará um terço de todo o comércio mundial. No contexto da desaceleração econômica mundial, todos os países devem ter consciência do potencial do comércio de serviços, eliminar barreiras políticas, e promover a prosperidade e o desenvolvimento do comércio de serviços no mundo.

(Web editor: Fátima Fu, editor)

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